A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Lembranças...



Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/12/

Hoje relembrei da letra que meu pai tem. Eu sempre admirei a escrita dele, principalmente porque tenho letra feia; já fiz a análise do quê pode ter influenciado meus garranchos, e acho que foi o fato de eu ter entrado muito cedo na escola - minha psicomotricidade não estava amadurecida para tal exigência (acho que já postei algo sobre isso tempos atrás). Mas consigo fazer letra bonita quando quero, ainda que dê uma certa câimbra... (nossa, existe também a forma 'câibra', mas é tão estranha de se falar; nunca ouvi alguem falar assim, sem o 'm' entre o 'i' e o 'b'...). Pelo menos é bem legível, ainda que alguém possa tentar assacar alguma dificuldade por parte do seu executor...

Semana passada e esta estão sendo bem legais para mim - é que estamos no décimo terceiro dia do campeonato de começo de ano do Sumô (televisionado pela NHK, a ótima rede estatal de TV nipônica), e eu estou levantando às 5 horas da manhã para ver o dia completo do torneio. E depois às 15 horas tem o compacto - muito legal. 


Foto obtida agora (via Google Images) de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sumô

Domingo vi um texto do conhecido escritor Carlos Heitor Cony no jornal Folha de São Paulo. É de certo modo intrigante como estes ateus volta e meia falam Dele... será que é uma espécie de 'atavismo literário-espiritual' ? Divertido mesmo é que muitos não fazem o 'dever de casa' - não pesquisam o tema em suas multicores nuances... Mas veja o texto lá do atormentado escritor - está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/148315-deus.shtml


Gravura obtida agora (via Google Images) de
http://www.napec.org/apologetica/nao-creio-em-ateus-ateus-nao-existem/

As férias estão acabando, que pena. Já baixei o calendário escolar deste ano lá do UNIFAE - ficou muito bom!! Terei mais aulas, felizmente (ou seja, com a Graça do Pai Celestial) e novos desafios. Já estou a preparar as aulas e os planos de ensino, pois gosto de 'madrugar' - sempre pode surgir algum imprevisto e não gosto de fazer as coisas de 'qualquer jeito'. Meu pai ensinou que temos que ter capricho, esmero em tudo o que fazemos, pois assim as pessoas percebem que fazemos bem feito. Sábias palavras. 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Visita da Marilia e também, mais uma vez, ateus X religiosos...

Marília Barbosa Domingues Vieira Dutra, meu pingo de mel
(fotos por Lucas Vieira Dutra, janeiro 2012)

Como havia dito anteriormente, minha filha caçula do primeiro casamento resolveu, de última hora, nos visitar; fazia muitos anos que ela não saía dos Estados Unidos. Que coisa boa; pudemos passear e conversar bastante! Visitamos Poços de Caldas (MG), Campinas e fomos em lugares 'descolados' aqui de São João, 'só' para deixar a homarada intrigada com o broto (este termo é que se usava nos anos 50 para gatinhas charmosas e estonteantes como você pode constatar pela amostra acima). É um 'avião' e, não bastasse, seus 1,80m deixou alguns dos meninos encabulados. Os céus me abençoaram com 4 filhos altos, bonitos, simpáticos, todos eles. Dizem que todos 'puxaram' bastante as respectivas mães, mas algo de mim a meninada herdou, com certeza.

'Pingo' foi o apelido que eu dei para ela quando criança, pois seus cabelos cacheados dourados assim me inspirou (não sei se sou o único a chama-la deste modo...). É muito charmosa e está estudando Nutrição (não gostou mais de Psicologia, que estava estudando anteriormente...) Levou de volta um 'monte' de presentes e lembranças; dei a ela uma figura de barro feita pelo tio dela, o Zezinho, figureiro premiado, que estava em minha posse. Não sou apegado a coisas, e vou começar a distribuir objetos pelos filhos, reservando o que darei futuramente à Lívia. Já dei bastante fotos minhas quando criança (que recebi de minha mãe) para o José Geraldo - Mariana e Marília, podem 'cobrar' o gugu... tudo o que tenho pertence a vocês!

Dia 25 de janeiro a levamos ao aeroporto de Guarulhos, onde tomou o avião para os EUA às 22:30 horas. Vamos visitá-la em Salt Lake City, Utah (e ao José Geraldo em Fresno, California), Ruth, Lívia e eu, em julho, se tudo der certo com o visto da Embaixada americana - 99,9% certeza... Quem viver, verá.

Semana passada (e esta), preparando as aulas deste semestre - terei 4 classes, 3 do curso de Psicologia e uma, do curso de Ciências Contábeis. Preparo também uma pesquisa científica com idosas sobre percepção de asilamento, com metodologia qualitativa (hermenêutica-fenomenológica), além de um trabalho que meu Centro Universitário realiza com idosos em duas instituições aqui da cidade (supervisionando alunos). Boas perspectivas...

Estava estudando uma passagem de Isaías 55, 6 a 8, que diz:

Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. 
Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. 
Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. 

Não fosse revelação estas palavras, admira-las-ia pela beleza dos vocábulos, pela narrativa que nos interpela, pelo temor reverente que a fala celestial suscita em meu ser. Eu, converso e regenerado, vejo estas palavras de modo muito diverso do que um agnóstico ou um ateu. Sei que para eles 'são' fábulas, literatura, devaneios de homens rudes, agrestes, toscos. Para mim inserem-se num todo que explicita uma atitude eterna da Deidade para com sua preferencial criação, incompreensível a quem desconhece o entorno e o contexto disto tudo, sua significação e valoração. 

Termino esta breve digressão com um versículo do apóstolo Paulo, de sua carta aos Romanos (v. 08):

Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. 

Para o crente, esta asserção é cristalina, intrínseca, inerente à sua condição de pessoa, epítome do seu ser enquanto filho(a) do Pai Celestial, totalmente dependente d'Ele, soberano e misericordioso. Lembro agora do que disse Benjamin Disraeli: "a vida é muito curta para ser pequena". O que faz nossa existência ter sentido é compreender nosso lugar no Cosmos, posto que somos um átimo dele, fragibilíssimos, efêmeros ao extremo, percorrendo fragoso caminho nesta esfera.