A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Digressões rápidas num bucólico entardecer...


  
Da web... via Google Images.

1. Nunca fui a um lugar como o das fotos acima. Deve ser uma experiência interessante, sem dúvida. Que sofisticado, só para barbear ou cortar cabelo!! São salões americanos, segundo consta. O negócio sempre é muito sério, como tudo lá ligado ao business.  Para manter-se este projeto as taxas devem ser (bem) elevadas. E todos, ao que parece,  aceitam como coisa normal - a excelência merece ser bem remunerada... Creio que o que subjaz no consumo de tal sofisticação é mais o estado de espírito que se faz ali como que necessário: saborear a distinção, a exclusividade. Fazemos de tudo para desfrutarmos de certa peculiaridade, o que nos diferenciaria (mesmo que somente a nossos olhos) dos outros, demais mortais. E para quê? Como tudo o que se experiencia, tal sensação, embriagadora por vezes, desfaz-se no ar. E como a poeira das estrelas, cairá no esquecimento!

 2. Escuto novamente Norah Jones, a cantora americana de jazz, filha de Sue Jones. Este CD aqui, Come away with me,  é de 2002, muito bonitinho! Produção de Arif Mardin. A moçoila ainda anda agitada a mil, é só conferir no seu site, cheio de recitais e shows... Gente, adoro música, tanto quanto fotografia. Preciso destes lenitivos, pois tenho tendência a ficar levemente atormentado com esta atoleimada existência, problematizado pelo adiantado das primaveras cumpridas. E dia dez próximo se completa mais um destes inexoráveis, inelutáveis ciclos. Mas não me entenda mal: não é o avançado dos anos, mas esta quase-obrigação de comemorar, de celebrar. Juro que neste dia o que mais quero é viver ignorado, como pregou o Filósofo. Faz muito tempo que, para mim, o aniversário é igual aos demais dias. Fico algo chocado com a necessidade de alguns viventes em... afamar, enaltecer, exaltar. Sei lá, pode ser ranhetice de minha parte, perdão!

Norah Jones, em  foto obtida agora de
 http://www.norahjones.com

sábado, 10 de outubro de 2015

Aniversário e Boulangerie-pâtisserie

Foto obtida agora (via Google Images) de
http://www.boulangerie-mittenaere.com/

Gente... uma coisa que gosto muito é pão!! Tudo que tem massa, pasta, hmm, que coisa boa, adoro mesmo... Às vezes junto bons vinhos (adoro os chilenos!) e pães diversos e fico degustando com meu amor na espaçosa cozinha (que é o lugar mais preferido da nossa casa...). Mas agora a nossa médica cardiologista mandou evitar, bem como o açúcar, pode? Parece que tenho certo pendor ou propensão ou disposição para ter pressão alta, e estou no limite em alguns índices (mas nada  tão preocupante assim). Sim, não inspira maiores cuidados, tanto que ela não me receitou nada de remédio (Ruth já está tomando pilulinhas para pressão,  e nem está acima do peso ou faz uso de tabaco ou bebidas alcoólicas, imagina!) e vamos repetir os exames daqui a seis meses para ver se meu regime e ginástica (faço bicicleta ergométrica e um pouco de musculação dia sim dia não aqui mesmo em casa; comprei há tempos alguns equipamentos de academia que coloquei lá no porão...) conseguiram debelar a ameaça. Coisas da idade! Tenho me divertido muito com Ruth pois uma parte do salário agora vai para as coisas da Farmácia! Até agora eu gastava praticamente nada neste setor...

Fim de semana esticado (segunda feira é feriado, dia das crianças e de nossa senhora de Aparecida, hurra!!), com meu niver neste dia de hoje. Não ligo para aniversários, acho que é um dia igual aos outros. Tem gente que fica esperando telefonema, recados no Face, lembranças etc.,  mas eu não. Acho aborrecente. As pessoas ficam constrangidas por vezes pelo fato de ter esquecido ou não retribuído a gentileza. Desnecessário. Mas eu fui no Face agradecer às almas caridosas que se dispuseram a gastar algumas palavras com este diletante alfarrabista. Mas o legal é que minha família virá amanhã aqui em casa para celebrar tanto o natalício quanto o fato do meu pai ter tido sucesso na sua angioplastia (e colocação de 3 stent), e também a gente ter conseguido consertar os telhados aqui da casa, que estava precisando (telhado principal e cobertura da garagem de cima - pois tem outra garagem no piso inferior, junto ao porão).

Momento cultural. Ganhei um livro de Ruth (3 volumes) muito legal... Ela foi num congresso da Igreja Presbiteriana em Serra Negra e me trouxe "Uma história do pensamento cristão", de Justo L. González (2a. edição, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2015 www.editoraculturacrista.com.br).  Muito bom, obra bem acabada, e que não defende nenhuma confissão em particular, apesar de ser impressa por esta Editora de linha Reformada, pertencente à IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil. É uma discussão impressionante pela amplitude (quase mil e duzentas páginas) e bem acadêmica, densa e bem escrita. Adoro este tipo de literatura, informativa, que provoca, que esclarece! O afamado Professor Justo leciona no ITC - International Theological Center, de Atlanta, na Geórgia (USA). Recomendo...

Hoje cedo já fui dar um rolê com o fusca, e aproveitei para comprar jornal na banca preferida. Adoro dirigir o Toyota Corolla, carro fantástico, mas o fusqueta é emoção, e saudade - meu primeiro carro era um fuscão assim, 1500cc, ano 1971. Este atual que tenho foi fabricado em 1974, e está bem 'ajeitado', conservado, gostoso de dirigir, macio, econômico e marca presença porque coloquei escapamento esportivo para possibilitar certo ronco do motor (é a única hora em que gosto de um pouco de barulho...). Já arrumei diversos 'catadinhos' que a gente herda quando compra um carro idoso assim - é o nosso divertimento, e arruma-se conversa e amizade onde se estaciona (ou mesmo nas oficinas onde costumeiramente  levamos) o bólido...  E de quebra, não se paga IPVA de carro com mais de 20 anos... Legal!

Acabo de receber uma ligação via Facetime (Apple) de minha filha Marilia, lá de Salt Lake City (Utah). Que maravilha esta tecnologia - é só ter um wifi perto e a gente fala ao celular vendo perfeitamente a pessoa do outro lado, que bênção!! E amanhã o meu filho José Geraldo (que agora está publicando livros, imagina! ) vai nos ligar na hora do almoço, para poder falar via Facetime com os outros familiares aqui presentes.  Vai ser um aniversário muito legal!

sábado, 1 de novembro de 2014

Festa dos 60...

Fotos Luis Sérgio Vieira Dutra (o primeiro, abaixo, à direita)

Então... já devia ter postado algo aqui, mas ando com certo enfado - idade, talvez?? Mas foi um dia muito legal de se curtir; todos os primos queridos apareceram. O Neiroberto da Lucia, como sempre gentil, nos cedeu o espaço e ajudou sobremaneira a fazer do encontro algo agradável a todos.  

A Idade chega de modo cicioso e nos inclina a rabujar, se não nos acautelamos. Procuro agora a toda hora motivos para não ficar com tédio, pois parece que consegui tudo o que queria, o que não é verdade. Sou muito incompleto e falho - só isso deveria relembrar a todo instante o nosso inacabamento. Mas esta inclinação - amofinar-se -  se nos desaba no colo sem aviso! O maior contentamento que tenho atualmente é rapar bissemanalmente barbas e cabelos dos idosos do Asilo - pois nada dá mais júbilo que sermos honrados pelo Redentor em poder servi-Lo. Rogo que eu possa ter mais oportunidades como esta; terças-feiras e sábados são os dois dia que mais gosto, depois do domingo, quando posso louva-Lo em sua Igreja.

Marilia, o aniversariante, Rafaela e Livia


Tenho primos muito bacanas, e o mais velho, o Bira, primo mais querido entre todos (que veio de Goiás especialmente para me ver) sugeriu que nós nos encontremos todos todo ano, em outubro, o que foi endossado pelos demais. Está na hora mesmo de fazermos isto, pois muito de nossos pais já se foram, e logo vamos estar somente os filhos...  Não podemos perder o costume festeiro dos Vieira...

Família Geraldo Vieira Dutra e o primo Bira
(e rara ocasião em que o mano Luciano está - quase - a sorrir!)

Quando éramos crianças, a familia de minha mãe fazia festança enorme quando os tios faziam 50 anos; nosso costume agora é comemorar aos 60 - creio que nossos filhos farão patuscada aos 70! Mas já não estarei mais aqui, (in)felizmente... 

Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre. 
Salmo 118: 1

domingo, 8 de setembro de 2013

60 anos do mano Luciano: fotoblog...

Luciano e filhos Suzana, Izabel e Lucas

Família Geraldo (e Firmina) Vieira Dutra:
filhos Lia, Lúcia, Luciano, Lucas e Luiz

Presentinhos...

Eu contei umas piadas engraçadas...

Soprando velinhas...

Semana passada fomos a Mogi das Cruzes celebrar o niver do primogênito Luciano - todos os manos e filhos dele estavam presentes. Foi tudo ótimo, menos a viagem de volta (fomos, a turma destas bandas, de Van) onde o veículo quebrou e ficamos parados no acostamento, sujeitos aos acontecimentos...

Ao que parece a empresa não faz boa manutenção...

Encaramos, meus manos, esposos e meus pais, estoicamente a desdita, orando que nenhum marginal aproveitasse a ocasião para nos delapidar... Outro carro somente apareceu para nos socorrer após 2 horas de espera. Cáspite! que incompetência da empresa... 

Moçoilas fazendo pose; ao fundo vê-se a represa
que fica perto de Atibaia - Itatiba

O mais chato foi o cair da noite, gerando certa apreensão, mas felizmente Pai Celestial nos protegeu de piores consequências. Depois de irmos a Campinas, fomos jantar com a mana Lúcia em Mogi Mirim, e chegamos em São João da Boa Vista às 23 horas - não pudemos ir à Igreja... O ano que vem será a minha vez de comemorar os 60 anos. A festa será na magnífica vivenda do Neiroberto e da Lúcia...

Pelo menos, um lindo pôr do sol se fez presente...

Outro ângulo, um pouco antes

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vida fugaz...

foto obtida agora (via Google Images...) de
http://www.fatoreal.com.br/espaco-livre/item/4278-vida-passageira

Estivemos neste fim de semana em Campinas, agora para um jantar comemorando o 'niver' de minha mãe. Só o mano mais velho não pode ir. Dormimos lá, Ruth e eu, na casa dos velhos e vontamos na tarde de domingo mesmo. Tentamos passar no Shopping Iguatemi para ver a Livravia Saraiva mas, por motivo deles estarem ampliando as instalações, não se conseguia vaga para estacionar nosso bólido (meu humilde carro), então viemos embora assim mesmo. Chegamos em tempo de descansar e irmos à Igreja, dando carona para a amiga Juvelina, que é muito engraçada.

Hoje à tarde temos reunião de oração de um grupo de membros da Igreja Presbiteriana da Vila Brasil. Igual aos dias em que vou barbear os idosos no Asilo, é uma oportunidade que espero com alegria, antevendo os momentos prazeirosos. São eventos que significam nossa vida e nos fazem sentir 'fazendo parte', merecendo nosso fugaz existir. Volta e meia sou lembrado da efemeridade da vida, que só aparentemente parece demorada. Mesmo para minha tia Cordélia, que fez 97 anos recentemente, se olharmos para o universo, não é 'nada', apesar de parecer demorado para a pessoa. Quanto aos meus quase 59 anos, passaram rapidamente demais, não obstante eu ter vivido intensamente quase todos os meus episódios, em especial o nascimento dos meus filhos. 

A lição que fica é atentarmos para o que realmente vale a pena. Quanto tempo se perde com ninharias, pequenices, coisas sem importância, mas que o fazemos 'valioso' somente pelas nossas enviesadas tendenciosidades. A vida, paradoxalmente, tem o condão de envilecer a si mesma, por nossa própria natureza corrompida e, se não ponderamos, sopesamos suas causas e efeitos, somos levados de  roldão numa voragem difícil de livrar.

Se o vivente não tem uma balaustrada, um corrimão confiável para se apoiar na caminhada, hoje, nestes tempos sem precedentes na história da Humanidade, o mesmo facilmente se perde, infelizmente. É o que vemos a todo instante... A Palavra de Deus é nosso castelo forte, que nos protege na borrasca... 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Festa de aniversario da vó Firmina

Firmina de Souza Vieira Dutra

Ontem houve festinha aqui em casa. Todos os meus irmãos estiveram por aqui, alguns com epígonos; a maioria dos sobrinhos são casados, não podem comparecer, principalmente por causa da distância de seus domicílios e a presença de nenês...

A gente não esquentou a cabeça com os comes e bebes - tudo foi 'terceirizado', até as mesas e cadeiras, para a gente poder conversar mais, e nem lavar muita louça foi necessário - graças às guarnições descartáveis, que gostosa modernidade!

Lívia esteve presente, que bom!!

Tia Lia (minha mana caçula) me trouxe um ótimo equipamento de fitness - um 'eliptical', para agitar braços e pernas. É um ótimo equipamento, e este da mana Lia Cristina é de ótima marca.  À noite mesmo me exercitei; suei bastante e dormi com dores musculares difusas; creio que aquele mini-tramp não estava mais exigindo boa performance de mim... Mas vou usa-lo para aquecer a máquina quando fizer musculação: comprei das Americanas ponto com uma estação pessoal, para até 25 exercícios; deve chegar semana agora. A gente vai ficando velho e perdendo massa muscular - já observo isto na minha 'carcaça'...


Tia Lia (conhecida design de jóias de Campinas)

Ainda bem que parece que o tempo vai mudar, ficar um pouco mais úmido. Esteve muito seco ultimamente; li num hebdomadário que a presente secura determinou, junto com uma massa de ar seco, que o percentual de umidade do ar em nossas paragens assemelhava-se ao que tem no deserto... Sei que é verdade pois a sensação que eu tenho é a mesma que observo lá em Salt Lake City: lábios ressecados e respiração dificultada, principalmente à noite. Mas comprei um aparelho que fica emitindo incessantemente vapores dágua e espero, dagora em diante, que este meu calvário não me deixe amofinado, pois não bastasse o desconforto, tenho desvio de septo, o que dificulta a respiração na hora do sono...


a hora do parabéns...

Que o Pai Celestial nos abençoe com muitos e muitos encontros assim; a vida vale a pena ser vivida em conjunto, na família, cultivando laços que o tempo pode desfazer aqui, mas que tem ecos na outra vida! Muita saúde para minha mãe e a todos nós...

Fim de semana agora vamos todos a Campinas (sim, minha família é bem festeira!) dar uma festinha bota-fora para o Ivo, segundo filho do mano Sérgio, que vai ficar um ano na Alemanha... Tem coragem o rapaz. Mas, realmente, quem quer um dia ser engenheiro tem que ir para lá ver a importância que tem esta profissão. Talvez seja por isso (falta destes profissionais) que somos um país não muito adiantado economicamente...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Aniversário e saudades

Uma das fotos de meu casamento:
D. Lourdes, Bilú, eu, Sr. Barroso e, mais atrás, a querida Magé


Semana passada foi aniversário de meu sogro, ainda forte e lúcido. A minha finada sogrinha também aniversariava no mesmo dia que seu esposo. Comemoramos no sábado, com boa turma da família, mas sempre se lembra um pouco de D. Lourdes. Eu lembro dela quase todo dia, e lamento não a ter curtido mais. Tenho comigo alguns objetos que ela me deu. Como meu sogro diz, temos que gostar da pessoa enquanto ela está viva, querendo dizer que hoje é o dia para apreciarmos, amarmos alguém, pois depois que ela se vai não adianta ficar se arrependendo disto ou daquilo (parodiando um comediante, digo que atrás daquele bigode tem um filósofo!!).

Uma das coisas preciosas que guardo de minha sogra é o manuscrito sem título, escrito numa pequena folha de caderno, com o seguinte teor:

Na encruzilhada da vida, quantos tombos levei,
caía, levantava, sorria, chorava, mas nunca desanimei.
Porque em todas as encruzilhadas uma saída eu achei;
tinha meu lar, meu esposo, filhos, jóias que Deus me deu.

Era feliz, mesmo com o que passei - perdi filhos, mas netos ganhei.
Hoje cansada, mas ainda não desanimei; sonho em ver meus filhos
unidos como verdadeiros irmãos; que as mágoas sejam esquecidas, 
que cada um estenda suas mãos, se abracem, e tudo volte ser como
criança feliz; não tinha esta tolice não...

Que sempre lembrem: Jesus não merecia, e foi castigado pelas
nossas traições... por isso eu digo, encruzilhada não me assusta não!

Não conseguimos abarcar a totalidade do sentimento destas palavras, mas vejo o amor de matriarca em cada letra, pois eu conheci a preocupação e o zelo desta Mãe, piedosa filha de nosso Pai Celestial. E como ela gostava de cantar hinos sacros... Saudade.

Hoje, vasculhando a web li algo que me deixou triste, com vontade de fazer algo. É sobre a situação das crianças em processo de adoção, frente àquelas que se encontram em abrigos, bem cuidadas no mais das vezes, mas perdendo sua infância, por culpa dos trâmites que nossa legislação determina, não podendo ser adotadas. Veja em http://bit.ly/Li4wAs   (texto original em http://bit.ly/KgOHxH ) Como este mundo é um lugar triste para se viver, às vezes...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eleção de Síndico e mais um niver...

Foto obtida hoje via google no endereço:
http://arnholdt.wordpress.com/wallpapers/5372_sea_wallpapers_53721024_768/
Fotógrafo: Henrique Arnholdt - Publicado originalmente em abril 7, 2008


         Que foto mais linda, grande sensibilidade! Gosto de pesquisar fotos (em especial de paisagens), e aproveito para sugerir ao pessoal sites bens construidos, que merecem ser vistos.

         Hoje estivemos em Campinas, para mais um aniversário da mommys, como diz o Luciano. Todos os filhos estavam lá; foi divertido como sempre, e com fartos pitéus. Incrivelmente (pois outros manos dão habitualmente o tom hílare dos encontros) a nota do dia foi dada por este amanuense. O que ocorreu é que a casa da Lia (foi lá o 'convescote') tem uma porta de vidro temperado que vai do escritório interno à edícula nos fundos, onde minha irmã tem sala de aula. 'Já viu', não?... imaginei que a mesma estava aberta e bati com certa intensidade minha fronte e parte do narilão (êpa!) na região mediana da referida porta, ocasionando certo ribombo que ecoou pela casa (bem, todos assim disseram ter ouvido o baque). Temi que o vidro se quebrasse mas, pelo testemunho de várias pessoas que já bateram cabeça anteriormente na mesma peça arquitônica, o adereço é "reforçado". Perguntei, óbvio, porquê até hoje ninguém tinha aposto sobre a tal superfície transparente, diáfana, uma (reles que fosse) fita colorida, de modo a advertir do perigo inocentes como eu e, assim, prevenir-nos de estatelar (no sentido físico e figurado) ante inusitada, insólita experiência... Lia e seu esposo não souberam fornecer os pertinentes motivos. O fato é que fui muito fotografado com o 'galo' na testa, prontamente diminuido com gelo, aplicado pela minha querida e devotada consorte. Parece que, ao fim e ao cabo, o pessoal curtiu minha desdita...

          [Que bom ver meus pais com saúde, bem como meus irmãos, sobrinhos e amigos. Quantas graças recebemos da Providência a todo momento! Oro sempre agradecendo, e rogando ao Pai Celeste que aumente minha Fé... Estou terminando o estudo do quarto volume das Institutas, de Calvino. 'Tem horas' que não consigo parar de percorrer as folhas, tanta a beleza da argumentação do Teólogo]

          O 'niver' foi da Firmina, mas ganhei do marido da Lia, o solícito Thomas, uma cópia de um CD com peças (quarteto de cordas) de Haydn; um sapato que Luciano comprou e não usou - um mocassim 'ajeitado' - e uma grande TV de tela plana, visto que a Lia adquiriu uma nova. Vamos dar uma das nossas aqui de presente, possivelmente para um parente da Ruth... Em nossas reuniões sempre trocamos mimos (Luciano gosta do termo) uns com os outros; meus irmãos são muito generosos, em todos os sentidos. Devemos esta qualidade aos meus pais, que sempre foram magnânimos, em tudo.

          Acabo de fazer uma prova, on-line (via web), no curso de Teologia do Mackenzie. Temos mais uma semana desta disciplina - Estudos nos escritos joaninos -  e falta somente uma matéria para terminar minha segunda pós-graduação na área da Teologia Reformada. Que farei depois?... Acho que um pós-Doutorado se impõe agora - vamos pesquisar.

          Esta semana fui eleito para um segundo mandato de Síndico do Condomínio onde moro. Desta vez temos um grupo de moradores que se comprometeram no sentido de auxiliar na administração de nossa 'vila' - são 96 apartamentos! As providências mais intrincadas já foram dirimidas na gestão anterior; desta vez temos mais chances de realizar um trabalho excelente. O curioso é que ninguém mais se candidatou; fico a pensar que se eu não me dispusesse, ficaria por um bom tempo uma certa lacuna legal, pois o pessoal foge de tal incumbência como o temba, o capeta, o mofento, o grão-tinhoso, o rabudo, da cruz... Que tempos!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lembranças familiares

Tia Cordélia, GVD, Liv & Fir

Outro dia estava parlando com Ruth  sobre certas tradições familiares que tanta coisa nos ensinam... Quando criança, meus pais tinham o costume de fazer com que o aniversário  natalício de qualquer um, pai ou mãe,  fosse bem comemorado pela família.  Eles compravam diversos presentes, um para cada filho ou filha entregar para o aniversariante, como se fosse dele(a)s (para nós crianças, era assim mesmo; éramos nós que presenteávamos...): no dia do natalício, meu pai (ou mãe) nos acordava bem cedinho, enfilerava silenciosamente, no maior segredo (adorávamos o 'suspense'...), as crianças na entrada do quarto, entregava um presente para cada um (a começar do mais velho, que ia na frente) e, ao sinal do pai (ou da mãe), entrávamos ‘de surpresa’  no quarto, fazendo o maior alarido, cantando parabéns, etc. e pulando na cama e entregando os presentes.

[ Devo dizer que NUNCA a gente entrava no quarto do casal sem bater na porta (mesmo porque invariavelmente sempre se encontrava trancada...) ou mesmo dormíamos na mesma cama que meus pais.  Quando alguém estava doente meus pais velavam o sono, mas na própria cama da criança, nunca na cama dos meus pais. Também nunca ninguém perguntou ou questionou tal costume, depois de velho é que a gente percebeu; era natural meus pais terem sua privacidade e creio que era certo. Que eu me lembre, quando chegou a minha vez de ser pai, sempre que eu podia carregava minhas crianças para a minha cama, doentes ou não.  Cada um com seu costume – o importante é que se respeite! ]

Pois bem, continuando com a memória – sempre o pai (ou a mãe) levava ‘susto’ com a algazarra de 5 crianças entrando repentinamente nos aposentos, cheios de presentes e o mesmo (ou a mesma) demonstrava muita alegria com nossas gentilezas e carinhos; abriam-se todos os presentes e todos comemorávamos o natalício de um dos queridos genitores. Depois,  íamos todos tomar café e tocar as atividades do dia...

Meu pai sempre presenteava minha mãe. No aniversário, ela ganhava diversos cortes de tecido, que ela costurava com maestria - ela chegou a dar aulas de corte e costura às amigas da vizinhança, e muita neta sua aprendeu a costurar com ela, que tinha o maior carinho em repassar seus conhecimentos, entre as diversas aptidões que era (e é) detentora (uma das mais apreciadas por todos são os dotes culinários!). Lembro que uma vez ela aproveitou a barra de um casado de pele e fez 3 casacos de feltro para os meninos - eu adorava a gola macia, sedosa do dito indumento. Antigamente poucos tinham dinheiro para comprar roupas em lojas - as mulheres costuravam as roupas de uso comum em casa mesmo.

Todos os dias, os 5 filhos reuniam-se às 11:30h em volta da mesa do almoço para a principal refeição, com meu pai numa cabeceira, com seu olhar grave e penetrante, e minha mãe na outra ponta da mesa, administrando a distribuição dos pratos. Ninguém faltava, e aí eram repassadas as instruções, pedidos e, por vezes, algum ‘pito’, exprobação, reprimenda ou sarabanda necessária a algum petiz da vez...

Laços familiares que nunca se quebram!