A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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domingo, 10 de março de 2013

Surpreso a cada dia pela novidade de vida

Brendan Michael Hamilton
Fotinho obtida agora, via Google Images, de
http://mhamilton.net/Personal/Brendan.html
(muito legal o 'tipo' blog; vejam só... um barato!!)

Acabo se ler a Folha de domingo, que leio re-li-gio-sa-men-te. Leio também depois o 'Estadão',  que troco com o amigo Nathanael. É um bom painel do que anda acontecendo em brasólia e no mundão louco de meu Deus. Como sempre, depois da leitura, minhas preocupações, principalmente a acadêmica - meus alunos estão sempre presentes em minha mente, na maior parte do tempo, depois da minha fé no Pai Celestial, a partir da minha abordagem Reformada.  

Nada é mais fixo (já o disse outras vezes), certo, determinado, ao que parece, no mundo das idéias. As coisas mudam com velocidade desconcertante; os valores cambiantes não deixam a gente se acostumar com elas - mudam no momento seguinte, é o que aparenta!. Como se situar nestas alterações tão céleres? Como eu tenho que agir em sala de aula, contando (nem sempre ocorre...) que os alunos estejam interessados no que eu apresento? Sempre digo que imediatamente após o dia em que eles se formarem, vai 'bater' aquela angústia - 'e agora?, quê faço, por onde começo?'...  O que acho mais engraçado é perguntar no primeiro dia de aula (quando falo que eles começam 'neste dia' a ser psicólogos - ou economistas, ou engenheiros, ou contadores, dependendo da classe - e não no dia que receberão o diploma das mãos do Magnífico Reitor) "onde eles e elas planejam estar daqui a quinze anos? "... A maioria não tem palavras - nunca pensaram nisso! E eu digo que se eles não começarem 'agora' a planejarem onde querem estar daqui a dez ou quinze anos, seguramente não vão chegar lá... "Deixa que quando chegar lá eu vejo" é o que muitos respondem àquela pergunta (ou imaginam intimamente, sei lá), e eu os advirto que esta é a pior resposta que podem dar. Não se vai chegar lá, talvez cheguem em cenários bem diversos (e nada agradáveis). Empregabilidade, encarreiramento é coisa séria para ser tratado assim tão, ao que parece, levianamente.

A vida reserva sempre muitas surpresas e ainda que plenejemos, determinemos o que desejamos que ocorra, muita coisa não está sob nosso controle (assumindo que, se estivesse, manejaríamos bem os acontecimentos etc. ...) e assim as coisas se nos sucedem como uma boa espécie de 'loteria' mesmo. Mas este é o sistema de vida divinamente determinado: só nos cabe nos preparar mais e melhor a cada momento para poder lidar com esta quase-barafunda. A gente vem a este mundo para ganhar um corpo e aprender, e isto até o último suspiro. Costumo dizer aos meus queridos alunos que, segundo Benjamin Franklin, só há duas certezas no mundo: a morte e os impostos! Ou seja, o resto, 'depende'...

'Lógico' que quem detiver bom sistema para facilitar a organização desta miríade de situações e valores e determinações e desafios etc. vai ter melhor chance de se 'situar', de separar o joio do trigo, mas muita coisa a gente aprende fazendo, graças a Deus. Eu acho, a despeito das muitas bobagens que os neo-ateus veiculam (se bem que perderam um pouco a aura de novidade que a mídia insiste em dar a eles...) ainda a religião pode ajudar, e muito. Mesmo porque não dá para prever tudo mesmo e quem tenta este caminho acaba ficando neurótico e neurotizador da vida dos outros, um horror (quem não tem um amigo ou colega assim que jogue a primeira pedra)! 

Então, caro amigo ou amiga - siga seu caminho procurando fazer o melhor, segundo seus valores (no fim é você mesmo/mesma que será responsável; portanto; veja que valores você esposa), vivenciando intensamente cada minuto de sua vida, seguindo aqueles preceitos norteadores, e seja feliz! Mas se prepare; não seja ingênuo(a), pois como dizia minha querida e saudosa sogra, "a dança da nêga é feia!!"... E feliz dia (atrasado) internacional das mulheres!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Gestão de Projetos - GP e a Copa do Mundo

http://thehubbh.com.br/

Estou ministrando esta nova disciplina para os cursos de Engenharia ('nova', como docência para mim, pois a a complexa atividade é em si antiga e existe nos currículos há tempos...). Em junho eu já sabia que iria ser o professor encarregado da mesma neste segundo semestre e tratei de trazer muitos livros lá dos Estados Unidos sobre o assunto. Como tem obra sobre esta temática por lá; fiquei pasmo! Bom, os Estados Unidos é o paraíso para as disciplinas de Administração de Empresas - eles levam isto muito a sério por lá, e tem inquestionável tradição neste âmbito do saber.

Recentemente foi traduzido em português a 'bíblia' sobre o assunto, a obra "Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos" - conhecido como 'Guia Pmbok', que é uma marca registrada; é a 4ª edição (2012), de autoria do Project Management Institute. Foi publicado pela Editora Saraiva - é edição digital, para ser lido na plataforma de leitura de livros eletrônicos da editora. Vale a pena conferir, pois é obra de referencia obrigatória...

Eu tinha comprado o tablet da Amazon, o Kindle modelo Fire, como já tinha comentado aqui em post passados, e aproveitei para baixar no mesmo diversas obras sobre GP. Para mim, que leciono elaboração de projetos de pesquisa científica nas disciplinas de Metodologia  Científica (no curso de Psicologia) foi uma agradável constatação da importância da ferramenta. Estes domínios - pesquisa científica e gestão de projetos -  tem imbricações interessantes, o que me facilitou a tarefa de preparar aulas e materiais didáticos. Aliás, vejo identidades extensas nos dois campos: eles lidam com orçamento, com prazos, com pessoas, com ferramentas de gestão bem semelhantes. 

Creio que esta área de GP é de adoção natural para os engenheiros, e creio também que boa parte da decantada falta destes profissionais no Brasil deve-se à existência de muitos projetos de investimento e surgimento de diversas plantas de produção, onde invariavelmente se constata a insuficiência de profissionais especializados para realizar a gestão da implantação, execução e finalização dos projetos, em diversas áreas.  E a Presidenta Dilma está a lançar mais um pacote de estímulo ao investimento... 

Mas o que me preocupa mesmo é que 'logo' serão realizadas aqui a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e sabemos  que muitas providências (principalmente aeroportos...) sumamente necessárias já deveriam estar com seus projetos sendo executados há muito, para garantir que estes eventos estivessem com todo apoio direto e secundário à disposição, em tempo hábil. Mas o que se vê é a encontradiça demagogia dos políticos, e certamente seremos motivo de riso no mundo todo. Tragédia anunciada, podem anotar - inclusive pelo caos que estamos vendo em todos os setores estratégicos, por causa das greves de diversas categorias de servidores federais. Nosso país é maravilhoso, mas certos setores deixam muito a desejar...

terça-feira, 3 de abril de 2012

Relembrei mais uma coisa dos tempos da faculdade...

foto obtida agora de
http://juneravenna.blogspot.com.br/

Uma das vivências mais mobilizadoras que um estudante de Psicologia pode ter são aquelas nas instituições asilares, em especial os hospitais psiquiátricos. Eu tive excelentes experiências em nosocômios de Campinas e em Valinhos, à época administrados por psiquiatras que estão, hoje, na crista da onda, como se diz. Muitas destas ocorrências falo em sala de aula e me divirto com os olhos arregalados de muitos educandos.

Tenho classes interessantes este ano (ainda que com alguns alunos que não sei discernir o que estão a fazer ali) e estou apreciando deveras a comunicabilidade de alguns outros. Deram a me escrever, coisa que pouco vi nestes anos todos de Universidade aqui em São João. 

Tomo a liberdade de pinçar um pedaço do texto de um aluno, R. (preservo seu nome porque ele afirma coisas importantes que podem ferir 'suscetibilidades', por assim dizer) , que me relembrou estas experiências dos anos 70. Diz ele, de um modo bem intenso, e que nos faz refletir estas importantes questões:

"Tenho presenciado cenas que soam estranhas para mim no sanatório, é muito duro, e ao mesmo tempo muito educativo, ver pessoas que não tiveram a mesma sorte que eu na vida, a sorte de ter uma boa família, a sorte de ter recebido uma boa educação, e principalmente a falta gritante de AFETO. Eu realmente acho importante o papel do hospital psiquiátrico, e realmente apoio a luta contra os manicômios, mas eu defendo a mudança de regimento, a mudança de conduta para com os ocupantes; existem pessoas ali, seres humanos que estão sofrendo MUITO, e poucos vão compreender esse sofrimento, e eu me sinto mal sobre esse aspecto, pois a falta de estrutura e de conhecimento em relação aos doentes é desolador, é MUITO triste ver pessoas sofrendo 'sozinhas', sem a minima lucidez e capacidade de entender o que acontece a elas. Não quero ser presunçoso, e muito menos discriminador, mas me incomoda MUITO ver o modo como os psiquiatras tratam aqueles SERES HUMANOS que vivem e convivem ali; é preciso entender seus problemas, é preciso auxiliá-los da melhor maneira possível, não é APENAS AMARRAR E DAR REMÉDIOS, isso é simplesmente "jogar a sujeira para de baixo do tapete". E tenho aprendido muito com os psicólogos que estão ali dentro, é um trabalho LINDO, um trabalho de SER HUMANO, PARA SER HUMANO. Vai muito além de remédios -- é amor, compaixão, serenidade, paciência, EMPATIA; é tentar entender ao máximo o sofrimento daquela pessoa, e ajudar a melhorar ao máximo sua qualidade de vida."

Que legal poder ver idealismo assim, vontade de mudar e de compreender, num plano humano, arraigado à existência. Faz-nos acreditar em nossa profissão. Assino embaixo! Continue assim, caro aluno, você vai ser grande em nosso fazer. Conte comigo...