A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Começo de ano

Meu primeiro post deste ano... gostaria de escrever algo mais 'palatável' mas, de ler as notícias, desanimei. Os jornais exploram demasiado o tema dos acidentes automobilísticos, e o resultado é ficarmos chocados com a ignorância das pessoas. Gosto de iniciar a conversa com uma gravura, uma foto, uma imagem, só que não vai ser possível... Eu havia entrado no google images para pesquisar algo mas, colocando o termo 'acidentes automobilísticos' no robot, as cenas que foram devolvidas, de acidentes e de corpos destroçados são horríveis - daí percebi que seria apropriado aqui-agora. Pelo menos valeu para relembrar como somos efêmeros, cascas que podem ser aniquiladas num estalar de dedos, num piscar de olhos, como se diz.

Quantas famílias destruídas pela morte no trânsito, decorrentes em grande medida pela embriaguês. O menos triste é saber-se da certa impunidade que abrange esta esfera de decidir abusar do álcool + decidir dirigir um veículo + impingir sofrimento/morte ao semelhante pela nossa imprudência e imperícia  decorrentes do estado alterado de consciência que a bebida determina. A maior perda, da vida ou da saúde ou da qualidade de vida, é inimaginável quanto à dor e revolta; só quem vivencia que pode saber. E isto normalmente atinge além da(s) vítima(s) todos os familiares. 

Falo sempre para Ruth como é desalentador viver num país onde, a começar pela elite (em especial nossos políticos), as pessoas se mostram despreparadas, 'amadoras' em seu fazer, e isto problematizado pela amoralidade, aparente ou real, que as pessoas demonstram nas relações com o semelhante ou com a causa pública.

Já não é hora de apenar-se com mais severidade os celerados que dirigem alcoolizados? Vi numa reportagem que um destes assassinos do trânsito já havia se envolvido em acidente com vítima anteriormente. Não era caso de estar, ao menos, sem a Carteira Nacional de Habilitação? Será que eu é que sou falto de bom senso em assim julgar esta obviedade? Não dá para entender. Por estas e por outras é que nosso sistema judiciário e os políticos estão entre as instâncias mais desacreditadas pela sociedade. Bom, mas aqui em Brazólia, a considerar o nível do apreço a que os professores foram nas últimas décadas rebaixados, tudo se pode esperar... Que Deus nos proteja.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

acidente Ruthinesco...

Interessante caso ocorreu em familia. Eu comuniquei via 'imeiu' alguns parentes sobre um pequeno acidente ocorrido com Ruteca (o meu Bilú), e o caso demonstrou como os fenomenos da cloud computing e trabalho digital cooperativo podem se mesclar para elucidar a sempiterna complexidade de nossas vivências... Dizia eu para o pessoal sobre como ocorreu o acidente, uma quase-reles luxação:


"Voltavamos de uma compra perto de casa, ao cair da tarde, chovendo torrencialmente. Saímos do veículo automotor, eu com guarda chuvas (em espanhol se diz 'el paráguas' - nao sei porque lembrei disso...) na mão esquerda e sacolitas na mão direita; Ruth com as duas mãos ocupadas. Dado momento ela, trajada aos pés de sandalinha (ela gosta tudo no diminutivo, p. ex. ela disse depois que o bracinho ficou 'doloridinho'...) falseou o pé na borda da calçadinha e rolou, desabou, ruiu inopinadamente como um saco de batatas (ou sacolinha de batatinha, visto que ela é mimosinha como um colibri) batendo o ombro, o cotovelo e as mãos, em uma ordem que não sei precisar, mas se nao fosse trágico, seria cômico. Resultado - saiu o olecrano da cabeça do radio, dito sem firulas do jargão fisioterápico (que ela, já no segundo ano de fisio correu a explicar) o antebraço ficou deambulando, com certo afastamento do braço, cena feia de se ver, pelo 'buraco' que fica ao cotovelo, crédo!! Mas devo dizer que, após irmos ao pronto socorro, ela se portou como dama circunspecta, valente e controlada, sem derribar lágrima sequer, nem quando o facultativo presente, com maos de fada, colocou seu antebraço no recôndito do braço, de onde não devia ter saído... Hoje ela enverga adereço (uma 'tipóia' - sentido nro. 2 do Dicionário Eletrônico Aurélio, por favor) alcolchoado tolhendo o movimento dos braços, com um arroxeado chiquérrimo que aflora de sua pele alva e suave como a cútis do pêssego, mas confiante que dentre em breve poderá reassumir os sagrados deveres domésticos, doravante assumidos por este escrevinhador, o que, diga-se de passagem, estou me disincumbindo com galhardia".


Aí meu cunhado Ney, como bom engenheiro e agudo observador, aduziu aos comentários: "Caro cunhado Lucas, apesar de sua missiva tentar ser sucinta e breve, pairou uma grande duvida no que se refere de qual lado ocorreu o falseamento do pé, sem o qual não poderemos dirimir a tão cruel duvida 'batendo o ombro, o cotovelo e as mãos, em uma ordem que não sei precisar', meu caro, se o falseamento ocorreu para o lado direito e ela sendo destra existe uma grande possibilidade de devido ao aguçado reflexo tenha apoiado a mão em primeiro lugar, caso seja sinistra a probabilidade de ter batido o ombro e depois cotovelo e finalmente a mão é a mais plausível." Compreendi que deve ter sido como ele diz, pois Bilú é destra e o braço contundido foi o esquerdo... Ficou todo roxo o braço mesmo, mas com Arnica (receitado pela Lúcia, mana querida e esposa do Ney) já está voltando ao normal.


Meu irmão Luciano, também engenheiro, mas eletrônico/informático, como o outro mano Luís Sérgio, fez interessante comentário: "Lucas essa preferencia das mulheres por diminutivos tem a ver com o fato de elas chamarem os outros pela primeira silaba do nome ou seja Ju, lu, li, lulu, nei, (silabas dobradas pode ser), sérginho (diminutivo, porque 'sér' fica meio sem graça) ni, ( o fato da mãe colocar todos com 'lu...' atrapalhou um pouco.), fê, pá, xuxu, bel, li, lili, etc... Agora: é Lucao Pascóvium, Zé Bolé, Zé Geraldo, Luquinhas, Ivo Morganti, Luciano, etc...os Homens só aumentam. Sei o que vai dizer..." Desconhecia (mas desconfiava) estes interesses filológicos de meu irmão, posto que estas digressões ocasionalmente lhe são costumeiras...Mas ele, por vezes, gosta de tergiversar, tentando ser insinuante... Uma figura, sem dúvida. Vejam que ele colocou 'homem' com 'h' maiúsculo...


Todos comentaram o incidente e houve até quem nos acusasse de desocupados. Mas é que negavelmente nestes tempos últimos as 'benesses' da informática/internet permitem que estreitemos os laços que se enfraquecem pela distância e pela correria diuturna... Aliás, foi o Sérgio que sugeriu que eu colocasse a conversa no meu blog. Sugeriu, nao, ele perguntou se estava no blog, e eu resolvi colocar...