A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Fim de ano...


'Watching Time Tick' (by Veliremus)
Obtido agora - via Google Images, de

http://mygodjourney.blogspot.com.br/2010_07_01_archive.html

Fim de ano se aproxima... Este 2013 poderia  ser um ano bom a ser esquecido, se fôssemos pessimistas - mas para um cristão nem esta perspectiva deveria interpor-se (gosto deste termo - veja no dicionário como ele é rico!). O que quero dizer é que, neste Universo inteiramente sob o comando soberano do Criador, tudo o que sucede àquele que O teme é, coerente com nossa conduta engajada, para o seu bem (Romanos, 8: 28). Mas o mundo se nos apresenta e seduz constantemente e, se não estamos vigilantes, nos entregamos facilmente, e temos que nos fortalecer na Palavra para vencer o que o mundo coloca ( I Coríntios, 16: 13; Apocalipse, 17: 14).

O fato é que nestes últimos tempos seremos provados, mais e mais, mas nossa esperança nos sustenta (Jeremias, 1: 19). E se pertencemos a uma comunidade de Fé, tudo se torna mais fácil, como se diz. Por isso constantemente estou a ler as Escrituras, como se pudesse resgatar tanto tempo que perdi na juventude, afastado de Deus e da Palavra. Sou muito grato ao Pai Celestial por Ele nunca ter me abandonado.

Este ano não vou viajar. Muito caro sair por aí, e perigoso também. O máximo que farei será ir levar a Livia para casa e ficar com os pais e manos no Natal. Irei preparar as próximas aulas (de 2014) e orar para que as coisas se encaixem no meu ambiente de trabalho, pois as mudanças estão sendo muitas, e levando ou constrangendo alguns de roldão... Eu mesmo perdi (ao que sei) 3 classes que ministrava aulas. Estou vendo outras coisas para fazer, mas o clima de insegurança, de não se saber o que virá, instalou-se. 

Mas em Deus estou confiante e sei que Ele está comigo (Deuteronômio 31: 6; Isaías, 35: 4; Salmo 142: 6).

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Dia frio e sem Bilú... e fábula

Foto obtida agora, via Google Images, de
http://www.canadascapital.gc.ca

Aqui estou, mais uma vez, 'solteiro'; Bilú foi com as colegas para a Capital, numa feira profissional. Vou ter que sair à cata de comida, etc. A gente se acostuma mal; é nossa sina de macho-dependente-de-patroa, que fazer. Talvez faço tempestade em copo d'água; o fato é que aprecio muito a companhia dela - parece que estamos casados há décadas! Alma gêmea.

Mas tem uma fábula do libreto habitual (Jack Zipes' Aesop's Fables, London: Penguin, 1996; CXLVIII: "The Blacksmith and His Dog", p. 155) que relata que certa vez um ferreiro tinha um cachorrinho e, enquanto o profissional martelava o metal, o cão dormia. Mas quando se sentava para jantar, o cachorro acordava. "Seu preguiçoso!", dizia o caldeireiro, jogando para o animal um osso. "Você dorme apesar do barulho da bigorna, mas desperta ao primeiro tinido dos meus dentes..."  Moral da estória: Existem pessoas alertas, dispostas quando a comida está na mesa, mas que fazem ouvidos surdos quando chamadas a trabalhar...

As pessoas variam enormemente no seu temperamento e disposição. Eu acredito muito na formação do caráter desde criança, pois um bom exemplo, digno e sincero molda a personalidade pelo resto da vida. Todos os meus irmãos concordam com a perene influência que nossos pais nos legaram. Todos somos diligentes e bem realizados na vida, em todos os sentidos, assim como os velhos. Deus foi muito misericordioso com todos nós, e creio também que nossos antepassados nos favoreceram, com sua obediência e temor, perante o Pai, pois Ele é muito compassivo com meus pais e irmãos, e com nossa descendência. Vem à minha mente muitas escrituras, como O teu nome, ó SENHOR, dura perpetuamente, e a tua memória, ó SENHOR, de geração em geração (Salmo 135, 13). Meus avós e bisavós foram pessoas excepcionais, ouço e sei em meu coração. Sei que vou conhece-los (quem não tive oportunidade aqui nesta esfera) e muitos outros de onde vim. Sei que somos do Senhor.

Não que o que façamos possa granjear benefício de Deus, como numa espécie de 'comércio' espiritual. Deus nos elege e nós, gratos pelo sacrifício expiatório do Cristo, salvos por Ele de uma vez por todas, realizamos as boas obras que nos foram preparadas de antemão. Estes mistérios só são compreendidos depois de cuidadoso estudo da vera Palavra, e esta não está ao nosso alcançe, a não ser que o Santo Espírito nos conceda, pela misericórdia do Pai.  

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Beatitude...

Gravura obtida nesta data deste site: 
http://gainesvillecw.org/2008/02/04/the-beatitudes-part-ii-matthew-57-12/

          Hoje tive novamente aquela experiência de extrema calma, serenidade da alma, trazida à nossa mente pela recorrente contemplação das inefáveis Graças que recebemos diuturnamente da Providência. Vou ilustrar com os dois principais eventos (sempre acontece muitos...) que me ocorreram hoje.  Havia anteriormente levado uma gravura para um ateliê de quadros, para receber uma moldura. Voltei à loja depois de 2 semanas e ainda não haviam feito nada... Antigamente eu passaria certa descompostura na pessoa que havia combinado comigo a manufatura do serviço, mas optei por outra conduta (confesso que estudar a Palavra via As Institutas, de Calvino, me convenceu efetivamente da lorpice de muitos de meus atos em relação aos maus procedimentos do próximo a meu respeito...). Peguei a tela e fui buscar outro fornecedor de serviço (na verdade, dei a entender educada e calmamente ao atendente - estimo que deva ser o dono do empreendimento - que, de certo modo, o invejava por ele não estar precisando agradar sua clientela, visto que deveriam ser muitos...) entre os seus concorrentes.

          Quando contratei os serviços de outra empresa foi que vi que Deus tinha outros planos para mim (apesar da tentação de aborrecer-me com a falta de profissionalismo da casa anterior)  posto que sempre oro ao Pai Celestial para que dirija meus passos e me conduza em sua Santa Soberania, à qual me submeto (tenho sempre em mente este compromisso) inteira e  humildemente. Este novo profissional propôs realizar outro tipo de serviço, melhor, mais bonito e mais barato... Parece até coisa "sem noção", incompreensível...

          Eu estava já ali bem grato a Deus pois, nas horas anteriores, tinha presenciado o Poder de Deus em nosso (meu) favor. Eu fiquei preocupado e agoniado neste fim de semana, antevendo que deveria realizar um trabalho periódico que tenho (junto de uma pessoa mal-educada, atormentada e grosseira, creio que ótimo exemplo de parvenu, pessoa rempli de soi-même) de realizar em certa instituição  de caridade de  nossa cidade. Eu orei ao Pai Celestial que me orientasse em Sua Sabedoria, que me desse calma e paciência para atuar junto a alguém manifestamente boçal.  Sabe como é ter que trabalhar, por pouco tempo que seja, com alguém que parece lhe temer por um motivo obscuro, de um modo que a faz ficar provocando aqui e ali situações de altercação, de desinteligência, por bobagens? É minha ocasional situação. É algo penoso, mesmo para um profissional de Psicologia, acostumado a lidar com cavalgaduras. Pois não é que, hoje,  esta criatura até me cumprimentou no início da jornada, e despediu-se ao fim do trabalho de modo educado, não criando celeuma como do último evento (e veja, ainda por cima, em frente de clientes)? Eu e minha equipe 'não acreditamos' na súbita mudança de atitude comigo por parte daquela alma apoquentada, supliciada. Eu, no íntimo, sei o que ocorreu.... E sou grato ao Pai Celeste pelo livramento!

          O fato é que, em especial nestas coisas simples e aparentemente banais, que  me vejo revelado como o Pai Celeste  interfere, dirige, conduz as coisas, ensinando-me, mediante estes eventos, de modo amoroso e particular. Vejo o dedo de Deus em tudo. Maravilho-me como Ele tem paciência infinita neste 'mister'... Vejo como a oração é-nos sempre respondida por Deus. Fico a cada dia mais confiante na Fé que abracei. 

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais...


Livia e eu, há pouco...

          Hoje fomos a Campinas, Ruth e eu, comemorar Dia dos Pais com Geraldo, Firmina e meus manos (Luciano ficou em São Paulo com a Ines-quecível; curiosamente dois dos seus filhos estavam lá também...). Semana que vem vamos voltar lá pois é o aniversário de minha mãe.

          Pensei que iria ser mais um Dia dos Pais passado 'em branco' para mim, mas vi que tinha uma ligação de Livia ontem mesmo no celular (não pude atender pois estava visitando um casal amigo - nem levei o aparelho) e hoje cedo falei com ela; disse que tem uma cartinha para mim e vai me enviar pelo correio. Marília ligou dos Estados Unidos via skype e batemos um papo. Mariana ligou de Petrópolis, Rio de Janeiro (terra do sogro dela) quando cheguei a São João da Boa Vista no fim da tarde. José Geraldo deve ligar até a noite (mas ele tem viajado muito em seu novo trabalho, por diversos estados americanos) se ele puder, mas em todo caso nos falamos outro dia - inclusive por e-mail trocamos idéias sobre a viagem que estamos planejando realizar para lá, para conhecer nova neta que vai nascer no fim do ano.

         Invejo (no bom sentido) os pais que tem a bênção de ter seus filhos junto de si. Já comentei aqui a cruz de viver apartado dos rebentos. Costumava ficar triste, mas o Pai Celestial me acudiu, esclarecendo os fatos como são. A realidade é que devemos em tudo dar graças, e Deus, em Sua Soberania, dispõe tudo em nosso proveito, mesmo que não realizemos (à hora) esta intelecção. O que aprendi é que temos que ter muito cuidado em sentir pena de nós mesmos ou nos agitar, indignar com o que se nos acontece visto que, no mais das vezes, nós mesmos nos provocamos, nos determinamos nossas provações, nossos tropeços ou embaraços. Tremo quando vejo alguém praguejando, ou até mesmo blasfemando contra a Providência...
 
          O alicerce de uma família feliz começa com uma (auto)conciência firme do pacto que um casal estabelece entre si, como o representado pela nossa tradição cristã. Eu tive o privilégio de observar isso desde cedo, pelo exemplo que meus pais deram. Ainda que todos tenhamos as dificuldades normais de nossa natureza decaída (pelo nexo de Adão) podemos, com a Graça de Deus, suplantar nossas inclinações e construir, pelo diálogo e o cultivo de virtudes, as condições para manter um Lar onde as pessoas cresçam, amadureçam e frutifiquem. Agradeço a Deus a Família com que me abençoou. Oro a Ele para que conserve por muitos anos meus pais e irmãos, com saúde e alegria. Quando a poeira do tempo se dissipar por aqui, em algum lugar teremos a memória de tão favorecida e agraciada convivência.

Família Geraldo Vieira Dutra, na casa de Rio Claro (SP),
há uns bons anos atrás (eu já fui cabeludo...)