A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

225a. postagem: volta de Belô e livro Nathanael

Tirei esta foto antes de ir ao Aeroporto de Confins (da esquerda para direita:)
Tia Cordélia, Ruth, Maria Luísa, Bernadete, Tia Aurinha e Tio Cláudio


Na sexta feira próxima passada a Família Cláudio Dutra nos convidou para um almoço de despedida. Muito bom ter reencontrado nestas férias todo o pessoal - nossa família paterna é pequena, inclusive porque infelizmente um irmão de meu pai - Tio Clóvis - faleceu ainda jovem, deixando uma filha - a querida Claudinha, que mora atualmente no estado do Rio de Janeiro (ela tem duas jovens filhas). Este divertido tio Cláudio é mais velho que meu pai e trabalhou com Geologia muitos anos na capital de Minas Gerais, tanto no serviço público quanto na iniciativa privada. Ele conheceu a Tia Aurinha (uma gaúcha) quando estavam fazendo cursos nos Estados Unidos, veja só. Eu e meus irmãos gostávamos muito quando crianças de visitar estes Dutras de Belô, pois eram e são muito simpáticos, atenciosos e amorosos. Fazem de tudo para agradar a gente, especialmente as primas queridas, e sempre que podemos voltamos aqui, meus irmãos todos (ao que parece meu mano Serginho vem logo-logo visitar a turma; Luciano também sempre vem, bem como Lúcia e Lia). Lembro-me que tinham todos muita paciência com as bagunças que eu e meus outros irmãos fazíamos (minhas irmãs eram mais comportadas), e minha avozinha Zizi (Adalgiza) só sorria com as traquinagens. Alguns anos antes de entrar na faculdade eu vim a Belo Horizonte para treinar atletismo com uma mineirada boa mesmo, no Clube Atlético Mineiro, sendo que em 1971 competi aqui pelo estado de São Paulo nos Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs), tirando o segundo lugar nacional em arremesso de disco. Bons tempos aqueles...

Tencionava escrever logo este post, mas fiquei os 2 últimos dias sem internet - problemas de cabeamento fora de nossa cidade, segundo nos informaram. Mas, continuando, depois do almoço fomos ao aeroporto pegar o avião às quase 18 horas, e chegamos a Campinas antes das 19 e 30 horas, computados alguns atrasos 'normais' dos terminais. Ficamos no apartamento dos meus pais e voltamos a São João da Boa Vista no sábado na hora do almoço. Tínhamos um importante compromisso: o lançamento do livro de meu amigo Nathanael de Oliveira Neves, que eu ajudei a escrever (ele ditava e eu digitava, organizando a cronologia e o enrêdo). A conhecida professora Clineida Jacomini (minha ex-colega no Centro Universitário UNIFEOB e irmã na Igreja Presbiteriana) fez a revisão literária. A Gráfica Sanjoanense imprimiu as cópias, entregues gratuitamente a todos os presentes.



O evento ocorreu no salão nobre do UNIFAE, a universidade onde trabalho. Nas fotos acima, à esquerda o autor, forte e desenvolto nos seus 86 anos; o autor e seus familiares; a capa do livro, e uma vista do auditório, com o pessoal que compareceu ao evento. Após as falas de praxe houve a sessão de autógrafos, ao som de música de câmara, provida pelo maestro João Rios, pai do designer Thales Rios, que fez a capa do livro. Foi uma boa experiência ter colaborado com meu amigo neste um ano e meio de 'trabalho' que demorou a feitura do livro; na verdade nos divertimos muito, e sempre tinha um lanche ao final da tarde, preparado pela querida esposa Isabel...

Acima, Nathanael autografando; 
abaixo, Isabel, a filha Naísa (que prefaciou o livro), e Ruth.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nathanael e Izabel

foto por Lucas V. Dutra

Tenho um casal de amigos que conheci numa Comunidade Presbiteriana que frequentei e que saí ainda no ano passado, por absoluta impropriedade comportamental do pastor que lá presidia. Mas ficou a amizade com este casal; semanalmente vou à casa deles ajudar ao 'Natha' a colocar no papel suas memórias (que ele tem muito bem preservada, apesar da idade) - já temos mais de cem páginas de um livro a ser publicado neste ano. Costumo acompanha-los em cultos e outras atividades; é um casal alegre e damos muitas risadas. Suas filhas (tem 3) e netas moram distantes e ocasionalmente os visitam, e eu 'ajudo' a tomar conta deles... mas longe de ser certo tipo de encargo, e sim divertimento. Eles são muito abençoados por terem uma 'secretária', senhorinha maravilhosa que os assiste nas atividades domésticas.

Sempre me dei com pessoas muito mais velhas que eu, desde criança. Achava que tinham mais paciência comigo e sempre pareciam se alegrar com minhas palhaçadas. Tive certa vez uma amizade que durou muitos anos, com um senhor aposentado da Rede Ferroviária Federal, que residia em Bauru, à rua Azarias Leite - cheguei a visitá-lo várias vezes. Seu nome era Balbeíno Ribeiro de Lacerda. Eu o conheci num congresso do movimento católico romano dos Focolares, em Piracicaba (SP) no início dos anos 70. Eu disse a ele que lhe escreveria cartas mas ele não acreditou, como me segredou tempos depois. E mantivemos a amizade até que ele, viúvo e sem filhos, foi acolhido por uma sobrinha em São Bernardo do Campo e eu nunca mais soube dele, pois já apresentava, ao fim dos anos 80, certa debilidade provecta. Cheguei a guardar uma caixa de papelão de proporções médias cheias das cartas dele, e ele disse que também tinha uma caixa repleta em sua casa, pois  tínhamos o costume de quando chegava uma correspondência, escrevíamos outra imediatamente em seguida, comentando fatos e trocando idéias (naquele tempo não tinha internet...).

Não sei se, maximizado pela minha idade (medianamente) avançada, estes temas da velhice ficaram ainda mais 'impactantes', como se diz. Mas sempre fiquei impressionado com o descaso que a juventude trata os idosos. Achava e acho absurdo o fato de que certas pessoas 'não pensam' que um dia irão também ficar velho(a)s... A injustiça ao próximo tem seu ápice no tratamento desrespeitoso que a sociedade ministra àqueles que um dia a ajudaram a ser o que é, para o bem ou para o mal. Quando estudei o tema da violência interpessoal vi que o subtema de violência contra o idoso é o que concentra os detalhes mais deploráveis. É da natureza humana esta propensão, que fazer. Volto ao assunto.