A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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quarta-feira, 15 de março de 2017

Relembranças...

Eu e Tia 'Consolita', nos anos 80...

Uma coisa muito boa aqui na GARAGE é poder garatujar, garabulhar algumas linhas, enquanto a clientela não aparece. Eu tenho curtido ficar sozinho com meus pensamentos, escutando boa música, coisa que fiz muito na adolescência - eu era meio sorumbático, macambúzio. Mas acho que os outros pensavam mesmo que eu era atormentado...

Esta tia, já falecida, irmã de minha mãe, de nome Consolação Aparecida Vieira de Souza, era uma figura. Ajudou muito a cuidar de mim e dos meus irmãos, e tinha um coração de ouro. Era muito divertida, apesar dos problemas de saúde. Lembro até hoje de muitos episódios... (Eu e meus irmãos, além dos primos, 'zoávamos' muito com ela; perceberam que eu estou fazendo 'chifrinhos' nela na foto, não?) Tinha uma paciência de Jó. Nunca se casou, mas parecia que não era problema para ela; talvez porisso que era feliz... Os muitos sobrinhos a paparicavam muito; era  um 'serhumaninho' muito solícito. As muitas irmãs, além dos amigos e amigas, a estimavam muito!

Quando penso em mulher forte, que enfrenta, guerreira, batalhadora, lembro dela. Gostava de conversar com ela. Lamento não ter apreciado muito de sua sabedoria e personalidade, pois era muito bocó, molecão e imaturo. Depois a gente cresce e vai fazer faculdade, e ficamos pretensiosos. Uma pena.

As pessoas vem e vão em nossa vida e, como uma lição atroz, as apreciamos com mais justeza depois que se vão. 

domingo, 6 de março de 2011

08 de Março - Dia Internacional da Mulher

          Olha que foto mais linda. Apanhei-a (e digitalizei para colocar aqui...) de uma propaganda que recortei, há tempos, numa revista VEJA (da Abril Cultural). Quem souber dos direitos autorais me avise para eu colocar os créditos. Antes que as feministas (acho que quase inexiste atualmente aquelas pioneiras, referenciadas pelos machistas pela pecha de empedernidas, mas digo, aqui, das que possam achar que pretendo diminuí-las) achem que distorço a imagem da mulher, afirmo que dimensão da maternidade (mesmo que em potência) neste ser é tão esmagadora, preeminente, que determina em toda alma a forma de se aperceber a sua essência. 

          Nada mais agradável que apreciar a delicadeza, a formosura, os gestos contidos, o mistério do olhar, o olor, a inteligência, enfim - a feminilidade - em toda pessoa do belo sexo (veja as onze acepções que o adjetivo 'belo' tem, no Dicionário Aurélio - aplico-as aqui, todas, à mulheres), não importa a idade, condição ou posição. Bem, é isso que vejo, principalmente quando penso em minha mãe, em minha esposa e em minhas filhas (não nos esqueçamos de Nicolle, primeira neta...). Esta apercepção devia-nos ser natural, em que pese os valores cada vez mais decaídos desta pós-modernidade, que tendem a menosprezar o papel desta criação de Deus para a Humanidade. Eu, já afirmo que o humano que discernimos no Homem deve-se mais à mulher do que ao homem...

          Assim, rendo homenagens a todas estas mulheres especiais que cruzaram e cruzam o meu existir. Aprendo muito observando-as, e creio que é este o meu mais sedutor desafio, posto que nada mais se-me constitui tanto como um 'não-eu' quanto o modo feminino do ser que entra em contacto comigo, a partir destas doces e misteriosas, quase imponderáveis criaturas. O encontro com outros homens tem um quê de já-sabido de minha parte, posto que muitos são como pastichos, ou mesmo espelhos - repetimo-nos uns com os outros, com enfastiante regularidade... Já com a mulher nossos encontros são sempre adornados com um misto de curiosidade e desvelamento, sintoma da procura ancestral de uma 'metade' que resolva este inacabamento primevo, inerente a todos nós.

          Coloco isto tudo aqui nesta época dos, por vezes, lutulentos festejos momescos, onde se rebaixa, em muitos contextos, o que a mulher tem de mais feminino. Agradeço aos Céus vir de um lar onde os valores cristãos foram sempre a tônica, em todas as dimensões da vida social. Nos diversos meios de comunicação vemos notícias de desastres, acidentes, onde vidas jovens são ceifadas, restando a muitas mães chorarem a mais triste das dores, pela perda de filhos e filhas que deixam este mundo tão precocemente. Só sendo mulher e mãe para dimensionar a idéia de tão grande aflição. E é preciso aprender com elas como não se deixar vencer entre tamanha provação e efetivamente conseguir, como se vê tantas vezes, retomar a vida. O fato de compartilhar com Deus o milagre da doação da vida pode explicar em muito este outro verdadeiro milagre.