A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Glossário da Tese


Glossário

 

Elaborado a partir de ABBAGNANO (1998), ADLER (1996), ALBERTI (1996), BLACKBURN (1997), BLEICHER (1992), FOWLER (1995), GADAMER (V&M – 1999 e V&M  II – 2002); HONDERICH (1995), LEAMAN (1999) e PENZO & GIBELLINI (1998).

Abstração, poder de - Necessária para a formação espiritual do ser; a sua falta determina, segundo Hegel, que uma pessoa seja inculta (ungebildet), entregando-se a uma particularidade, p. ex. cedendo a uma ira, sem medida nem postura (Gadamer, V&M , p. 51). Este tipo de pessoa não consegue deixar de se levar em consideração e ter em vista um sentido universal, pelo qual paute sua particularidade, como se disse, com medida e postura.
Ação – define-se tradicionalmente por aquilo que alguém realiza de modo intencional. O fenômeno da ação humana tem sua importância principalmente nas questões relativas ao status metafísico do agente, e nas questões éticas e legais sobre a liberdade e responsabilidades humanas. Pode-se considerar uma pessoa, realizando alguma coisa intencionalmente, que isto resulta de algo que esta pessoa acredita e que ela também deseja: equivale esta conjunção a dizer que esta pessoa tem uma razão para realizar aquela coisa, que seria precisamente a sua causa. A definição de ação pode ser parte de uma visão na qual determinada espécie de história causal distingue ações de outros eventos. Dizer das razões de alguém pode ser encarado como dizer do porquê a pessoa fez o que fez, portanto a idéia de distintos tipos de explanação das ações é possível quando uma ação é considerada como resultante de alguém ter razões para agir. Assim, temos também a consideração de diferentes tipos de pensamento a partir dos quais emergem as ações, envolvendo a compreensão de crenças, desejos, valoração, intenção e escolhas.
Agente – Uma pessoa (ou outro ser) que é o sujeito-que-age  quando há uma ação.
Ambigüidade – Uma palavra, expressão ou sentença é ambígua se possui dois ou mais distintos significados.
Aplicação; Applikation – sob Gadamer, constitui o trabalho de articulação do passado com o presente, do tu com o eu, expresso na compreensão.
Apofântico, apofansis – Declarativo ou revelativo. Sob Aristóteles, é a asserção ou o enunciado – ou seja, frase de sentido completo - que, afirmando ou negando, pode ser considerado verdadeiro ou falso, sendo o único que a lógica pode considerar, posto que as ordens, as súplicas, ou as orações deveriam ser estudadas pela retórica ou pela poética.
Arco hermenêutico; arc herméneutique – ver Círculo hermenêutico.
Atitude – em geral, a orientação seletiva e ativa da pessoa face uma situação ou problema. Pode assim também constituir, em amplo sentido, qualquer estado mental com conteúdo proposicional, incluindo assim crenças, expectativas, esperanças, vontades.
Autenticidade – sob Heidegger, a condição daquele que compreende a estrutura existencial da sua vida.
Categoria – sob Kant, conceito a priori do entendimento que constitui o objeto fenomenal; sob Heidegger, modo geral do ser dos entes, por oposição a ‘existencial’.
Ciências Humanas, Geisteswisseschaften – com Dilthey, seria a tentativa de dar vida humana à compreensão objetiva (geist, aqui, deveria entender‑se no sentido do ‘espírito objetivo’ de Hegel, ou. do ‘esprit des lois’, de Montesquieu).
Círculo hermenêutico - mecanismo metodológico de interpretação, que considera um todo em relação às suas partes e vice-versa; condição ontológica da compreensão; parte de uma situação comum que liga as pessoas à tradição em geral e aos objetos de interpretação em particular; estabelece a ligação entre finalidade e universalidade, e entre teoria e praxis.  É “a estrutura do ser-no-mundo, quer dizer, a superação da divisão entre sujeito e objeto na analítica transcendental da pré-sença levada a cabo por Heidegger. (...) ... o compreender, que permite à pre-sença conhecer-se em seu ser e em seu mundo, não é uma conduta relacionada com determinados objetos do conhecimento, mas seu próprio ser-no-mundo” (V&M II, p. 382). Substitui a explicação e a interpretação isoladas por uma concepção global que as integra simultaneamente, na leitura de um texto, como formas de recuperação da sua significação e sentido.
Compreensão, Verstehen – Sob Gadamer, o modo do Homem ser no mundo é um modo de comprender – o ser no mundo é um compreender e interpretar: a forma de ser realizada é pela interpretação; os problemas da expressão lingüística já são problemas de compreensão. A relação essencial entre lingüisticidade e compreensão se mostra, para começar, no fato de que a essência da tradição consiste em existir no medium da linguagem, de maneira que o objeto preferencial da interpretação é de natureza lingüística (ver V&M , p. 566, 567). Também para Betti e Weber, seria a forma objetivo‑idealista de compreender, regida por cânones hermenêuticos, e dirigida ao sentido subjetivamente visado, ou a contextos de sentido. Ver Existencial.
Compreensão prévia; Vorverständnis - uma relação viva com um tema de um texto, como condição prévia de qualquer interpretação; todas as observações se constituem através da organização prévia da nossa experiência (na ciência natural as experiências são veiculadas pelas teorias existentes e, nas ciências humanas, pelo conhecimento das coisas que trazemos conosco do nosso quotidiano); sob Husserl, a intencionalidade constituinte do horizonte.
Compreensão, pré-estrutura da – é a base do círculo hermenêutico, que se apresenta como Vor-habe (ter-prévio), Vor-sicht (visão‑prévia) e Vor-griff (concepção‑prévia).
Conhecimento, a priori - o conhecimento absolutamente independente de toda e qualquer experiência.
Consciência histórica – sob Dilthey, consciência da relatividade de toda a realidade histórica e de todos os fenômenos; leva a que o intérprete se torne critico de si mesmo - o seu caráter situado - e a propugnar pelo conhecimento objetivo.
Constituído na subjetividade – sob Husserl, o que é real e verdadeiro é definido pelo agente.
Contexto de sentido - coerência significativa; conjunto de sentidos; sinnzusammenhang - as relações de sentido observadas na compreensão interpretativa, por oposição à sua análise causal.
Dasein – sob Heidegger, ente do domínio ôntico, caracterizado pela sua preocupação com o seu próprio ser ontológico.
De per si – Cada um por sua vez, isoladamente. (não confundir com ‘per se’ – por si)
Diálogo – sob Gadamer, segue a lógica hermenêutica do questionamento, em que aquele que questiona também é questionado; sob Habermas, desenvolve-se a partir do reconhecimento recíproco de sujeitos e, por conseguinte, inclui urna relação dialética entre o geral e o individual. Ver Logos apofantikos.
Discurso, parole – enquanto fenômeno de linguagem (escrita ou falada), em contraste com a linguagem como sistema (langue, código, signo, etc.)
 Ethos, etos - Espírito unificador que ocorre através de vários aspectos de uma cultura, como quando se diz, por exemplo, que uma ou outra coisa é própria da natureza humana.
Existência – sob Sartre, o modo de ser do Homem; com Heidegger, o Dasein compreende-se sempre a si mesmo a partir da sua existência em função de uma possibilidade que lhe é própria: ser ele próprio, ou não ser.
Existencial; Existenziell – Sob Heidegger, uma compreensão de si mesmo através do existir; uma categoria pela qual o Homem se constitui, como p. ex. também a facticidade, a possibilidade, a compreensão (STEIN, 1996, p. 58).
Existenciário, Existenzial – sob Heidegger, a análise daquilo que constitui a existência tem o caráter de uma compreensão que não é existencial, mas antes, existenciária.
Experiência, Erfahrung – vulgarmente, é o conhecimento e a habilidade obtidos gradualmente na vida prática, enriquecendo a personalidade e o pensamento. Na teoria do conhecimento, grosso modo, é a faculdade de apreender  o real pela intuição sensível – experiência externa – ou intuição psicológica – experiência interna. Juntamente com a consciência, constitui o principal domínio dos estudos sobre a mente. No âmbito da hermenêutica reveste-se de particular importância o fato da experiência buscar e encontrar as palavras que a expressem (V&M, p. 607).
Experiência hermenêutica – baseia-se no caráter da linguagem como acontecimento, referindo-se ao diálogo entre tradição e interpretação; é o corretivo através do qual a razão pensante escapa ao poder da lingüística, mesmo quando é, ela própria, lingüisticamente constituída.
Experiência vivida, ver ‘vivência’, Erlebnis - por oposição às abstrações da compreensão e à mera ordenação conceitual das sensações em “experiências” refere-se à totalidade e à infinidade da existência humana.
 Expressão, Ausdruck – para Dilthey, um dos 3 componentes da formula hermenêutica, ao lado de vivência (Erlebnis) e compreensão (Verstehen). Tudo o que a mente humana exprimiu pertence ao terreno das ciências humanas que, em conseqüência, é tão amplo quanto a própria compreensão – o objeto da compreensão é a expressão da vida. A idéia da expressão está atrelada à linguagem: apenas na linguagem a vida humana encontra sua expressão mais completa.
 Facticidade – Caráter próprio da condição humana, pelo qual cada homem se encontra sempre já comprometido com uma situação não escolhida.
Fusão de horizontes, Horizontverschmelzung – sob Gadamer, é um elemento de uma compreensão real o fato de os conceitos de um passado histórico serem recuperados de tal modo que incluem, simultaneamente, o nosso próprio passado. O resultado da fusão de horizontes, à semelhança de em Dilthey, é o alargamento de nosso próprio horizonte, ou seja, a auto-descoberta e a auto-compreensão. A fusão de horizontes torna-se uma descoberta ontológica. (V&M, p. 457, 551, 578).
Hermenêutica - em sentido genérico, a arte e a ciência da interpretação; modernamente, a teoria da interpretação do sentido.
Hipóstase - tomar uma entidade fictícia ou abstrata como uma entidade física, real.
História - a disciplina que relata algo que aconteceu; sob Gadamer, o diálogo com a tradição que nos influencia e transporta.
História efeitual, consciência da; Wirkungsgeschichtliches Bewusstsein – reconhecimento do passado como elemento determinante em relação à nossa consciência, ou seja, que o ser é mais do que a consciência.
História efeitual; Wirkungsgeschichte – sob Gadamer, articulação contínua do passado com o presente, que abrange sujeito e objeto e em que a tradição se afirma como impulso e influência contínuos.
Historialidade; Geschichtlichkeit – referência ontológica à existência humana como uma vida responsável em relação ao futuro; compreensão como conhecimento que se adquire em relação a si mesmo e à existência, com base no ‘pré-conceito’ e no interior de um horizonte em mudança.
Historicidade; Historizität - como categoria epistemológica, refere‑se ao caráter determinado e situado (histórico, cultural e socialmente) do pensamento, que impede o acesso imediato ás expressões humanas e leva à relativização do conhecimento.
Historicismo; Historizismus – Com Dilthey e Mannheim, perspectiva que surge do reconhecimento do processo de mudança, que está subjacente a uma realidade histórica e ao conhecimento que dela temos.
Historismo; Historismus, historístico - A tentativa de adquirir o conhecimento objetivo (livre de valores) dos fenômenos históricos, ignorando a função do sujeito conhecedor, a fim de deixar o objeto ‘falar por si mesmo’; abordagem própria da Escola Histórica, especialmente Von Ranke.
Horizonte – ver Pré-conceito.
Intencionalidade – Segundo Husserl, “a tendência para a objetividade é a intencionalidade da atitude teórica, como compreensão e consciência de algo”.
Interpretação - Weber distingue três níveis: filológico, avaliativo, racional (ou causal, ou explicativo); Betti estabelece a diferença entre Sinngebung ou Deutung (interpretação subjetiva ou especulativa) e Auslegung (exegese - interpretação objetiva; explicação), que visa “uma objetividade relativa da compreensão” através do uso dos cânones hermenêuticos.
Kunstlehre - Sistema de procedimentos formais para determinação do sentido, em especial de textos.
Leben conf. Dilthey, a capacidade produtiva enquanto tal, por oposição ao pensamento abstrato e suplantando‑o.
Linguagem - como langue, Sprache, o sistema objetivo de signos lingüísticos que se impõe a todo o falante; como discurso (parole, Rede), é a expressão física que se realiza no presente.
Lingüisticidade , Sprachlichkeit – a qualidade lingüística da compreensão; ‘a humanidade do Homem’ (SCHAEFFLER, (1983, p. 132);
Logos apofantikos – o discurso, a proposição cujo único sentido é realizar o apofainesthai, o mostrar-se do que foi dito. É uma proposição teórica no sentido de que ela abstrai de tudo que não diz expressamente O que constitui o objeto de análise e o fundamento da conclusão lógica é apenas o que ela própria revela pelo seu dizer (V&M II, p. 227).
Mente; Geist, esprit, pneuma - em Dilthey, a existência física, social e histórica do homem. 
Objetivação – (a) Versachlichung - expressão de uma idéia sob forma concreta; processo de ordenação do mundo em objetos; apresentação de algo “interno” (por exemplo intenções, sentido) como objeto significativo, tendo em vista a investigação cientifica. (b) Vergegenständlichung - o processo pelo qual um sujeito se exterioriza -através do trabalho ou do uso da linguagem - tornando‑se, por conseguinte, um objeto que, como parte do meio envolvente, pode reagir sobre ele; a atualização de um sujeito em objetos culturais.
Objetivismo – sob Habermas, “programa que nega a importância sistemática da estruturação significativa da sociedade”; com Skjervheim, “tratar tudo como um objeto do mundo, ou como relações entre esses objetos, exclusivamente... o que se perde de vista é a mente, como correlato do mundo dos objetos, como aquilo para que existe um mundo constituído”.
Pertença; Zugehörigkeit, appartenance - o processo de conhecimento visto como, parte do objeto e não primordialmente como uma atividade do sujeito.
Pré-conceito, Vururteil - colocando à prova diuturnamente nossos preconceitos  — temos que distinguir os verdadeiros preconceitos — que produzem compreensão — dos falsos, que produzem os mal―entendidos (GADAMER, 1999, p. 447), estamos formando constantemente nosso horizonte, nossa visão da totalidade do presente: “a totalidade não é um objeto, mas o horizonte de mundo que nos rodeia e no qual vivemos” (GADAMER, 2002, p. 577). Ver ‘situação hermenêutica’.
Princípio Hermenêutico; problema hermenêutico - reside no fato de nenhuma compreensão poder prosseguir sem uma compreensão prévia do seu objeto.
Quaestio facti - a questão do que tem lugar no processo de conhecimento.
Quaestio iuris - questão relativa à justificabilidade das afirmações de conhecimento e das formas de alcançar o verdadeiro conhecimento; seria o problema levantado por Kant, em reação contra o psicologismo da epistemologia britânica, que não conseguiu investigar a validade do conhecimento.
Sentido – Genericamente, um termo que abrange ‘significação’ e ‘significado’. Sob Husserl, as temos as seguintes distinções: (a) como ato que confere sentido às palavras: significação; (b) o objeto visado ou referido, cujo sentido sabemos “se soubermos em que condições o vamos aplicar a um caso concreto” (Carnap): designação; significado; (c) no sentido de um conteúdo ideal; o resultado de (a) acima: noema, eidos.
Significação; Sinn, Bedeutung - o conteúdo de uma palavra, frase, signo, obra de arte, etc., em relação a um contexto maior (de ações, da vida, de estilo, da tradição); a estrutura de um todo que possui “sentido”; Frege distinguiu-o de referência (nominatum) - por exemplo, “estrela d’alva” e “estrela da tarde” referem‑se à mesma estrela – Vênus -  mas têm uma significação diferente.
Significatividade; Bedeutsamkeit – Em inglês, Sense.  Seria (a) a parte que corresponde a um elemento, dentro da estrutura de um todo: significatividade ‘interna’; (b) para Betti, o “sentido para nós” -  significatividade “externa”.
Situações dadas (Gegebenheiten) – ver ‘Vivência’.
Situação hermenêutica - onde nos encontramos em relação à tradição que temos de compreender, com base nos nossos pré-conceitos (ver).
Temporalidade; Zeitlichkeit - o tempo concretamente vivido, por oposição ao tempo como pura dimensão ou relação mensurável. É caracterizado pela finalidade da existência humana, bem como pela unidade da identidade e da diferença, e do passado e presente na história de uma vida. Os seus momentos categoriais são passado, presente e futuro.
Teoria hermenêutica - a metodologia e a epistemologia da compreensão interpretativa, praticada como ciência.
Transcendental - que cria as condições de possibilidade do conhecimento.
Totalidade – ver Pré-conceito.
Unidades de sentido – ver ‘Vivência’.
Verstehenver ‘compreensão’.
Visar - to mean, meinen - Refere‑se à intenção do autor ou ao sentido de um texto e indica a relação da palavra ou frase com um todo maior. Como relação interna (Bedeuten), distingue‑se da relação externa com um objeto, própria de um signo arbitrariamente escolhido: denotar, Hinweisen.
 Vivência, Erlebnis – Partindo da caracterização que Descartes dá ao res cogitans, Dilthey determina o conceito de vivência através da reflexividade, através da interioridade e quer, com base nesta forma especial de situação dada, justificar epistemologicamente o conhecimento do mundo histórico. As situações dadas primárias, a que retrocedem a interpretação dos objetos históricos, não são dados de experimentação e de medição, mas unidades de significado. É isso que o conceito de vivência quer dizer: as configurações de sentido, que nos vêm ao encontro nas ciências do espírito, mesmo que nos apareçam como muito estranhas e incompreensíveis, deixam-se reconduzir a unidades últimas do dado na consciência, unidades que já nada mais contêm de estranho, objetivo, nem mesmo necessitado de interpretação. Trata-se das unidades vivenciais, que são em si mesmas unidades de sentido (V&M, p. 124-125). Em outros termos, a unidade de vivência, diz Dilthey em Esboço para a crítica da razão histórica, é aquilo que, no fluxo do tempo, forma uma unidade de presença, porque tem um significado único. A vivência é a menor unidade. Mesmo um conjunto de vivências pode constituir uma unidade, na medida em que elas forem ligadas através de um significado comum. A vivência é uma categoria por excelência das ciências humanas porque ela é dinâmica, engloba a recordação do passado e a antecipação do futuro.
 Welt, mundo – Para Gadamer, significa justamente ‘mundo humano’ (GADAMER, 1997, p. 109―125).