A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Festa de aniversario da vó Firmina

Firmina de Souza Vieira Dutra

Ontem houve festinha aqui em casa. Todos os meus irmãos estiveram por aqui, alguns com epígonos; a maioria dos sobrinhos são casados, não podem comparecer, principalmente por causa da distância de seus domicílios e a presença de nenês...

A gente não esquentou a cabeça com os comes e bebes - tudo foi 'terceirizado', até as mesas e cadeiras, para a gente poder conversar mais, e nem lavar muita louça foi necessário - graças às guarnições descartáveis, que gostosa modernidade!

Lívia esteve presente, que bom!!

Tia Lia (minha mana caçula) me trouxe um ótimo equipamento de fitness - um 'eliptical', para agitar braços e pernas. É um ótimo equipamento, e este da mana Lia Cristina é de ótima marca.  À noite mesmo me exercitei; suei bastante e dormi com dores musculares difusas; creio que aquele mini-tramp não estava mais exigindo boa performance de mim... Mas vou usa-lo para aquecer a máquina quando fizer musculação: comprei das Americanas ponto com uma estação pessoal, para até 25 exercícios; deve chegar semana agora. A gente vai ficando velho e perdendo massa muscular - já observo isto na minha 'carcaça'...


Tia Lia (conhecida design de jóias de Campinas)

Ainda bem que parece que o tempo vai mudar, ficar um pouco mais úmido. Esteve muito seco ultimamente; li num hebdomadário que a presente secura determinou, junto com uma massa de ar seco, que o percentual de umidade do ar em nossas paragens assemelhava-se ao que tem no deserto... Sei que é verdade pois a sensação que eu tenho é a mesma que observo lá em Salt Lake City: lábios ressecados e respiração dificultada, principalmente à noite. Mas comprei um aparelho que fica emitindo incessantemente vapores dágua e espero, dagora em diante, que este meu calvário não me deixe amofinado, pois não bastasse o desconforto, tenho desvio de septo, o que dificulta a respiração na hora do sono...


a hora do parabéns...

Que o Pai Celestial nos abençoe com muitos e muitos encontros assim; a vida vale a pena ser vivida em conjunto, na família, cultivando laços que o tempo pode desfazer aqui, mas que tem ecos na outra vida! Muita saúde para minha mãe e a todos nós...

Fim de semana agora vamos todos a Campinas (sim, minha família é bem festeira!) dar uma festinha bota-fora para o Ivo, segundo filho do mano Sérgio, que vai ficar um ano na Alemanha... Tem coragem o rapaz. Mas, realmente, quem quer um dia ser engenheiro tem que ir para lá ver a importância que tem esta profissão. Talvez seja por isso (falta destes profissionais) que somos um país não muito adiantado economicamente...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Firmina, minha mãe...


          Dito já algo do meu velho, hoje vou dizer algumas coisas da  mommy's (como meus irmãos gostam de chamá-la), a matriarca da família, o esteio silencioso (bem, às vezes ela assume o palco, principalmente nas festas - a familia dela era 'festeira'...) em quem todos se apoiavam, desde que me conheço por gente. Personalidade forte, católica ferrenha e devotada, nascida em 1929, em ótima forma, como podem ver - ela se cuida, é vaidosa, muito ativa ainda hoje e até faz Pilates!

          Ela fundou um Clube de Mães em Rio Claro (quando os 5 filhos estavam crescidos e 'encaminhados'), na Paróquia do Bom Jesus, onde congregávamos, e foi sua Presidente por décadas, deixando a obra consolidada nas mãos das voluntárias que ela treinou.  'Passou o bastão' da Ong para outra mulher somente quando acompanhou meu pai na mudança para Campinas. Esta obra assistia uma enormidade de mães carentes, dando toda espécie de auxílio, principalmente educação, artes domésticas e encorajamento. Trabalhei muitas vezes lá, dando palestras, orientando alguma coisa do trabalho com as crianças na creche anexa, ajudando nas quermesses que regularmente aconteciam (quanta gente prestigiava...), buscando leite em pó na LBA em Piracicaba para ser distribuida para as mães assistidas...

          Firmina criou os 5 filhos com mão de ferro (no bom sentido; bem, às vezes tinha chinelada, mas ninguém ficou com 'trauma' por causa disso...), e creio que se tivesse uns 10 filhos teria dado conta tranquilamente. Ela ficava na retaguarda, e meu pai podia batalhar o pão de cada dia, na empresa onde trabalhou, desde que o casal se mudou de São Paulo para Rio Claro, nos anos de 1955, comigo e com o Luciano (ou seja, Luíz Sergio, Lúcia Helena e Lia Cristina nasceram  nesta cidade, e no mesmo hospital que meus 3 filhos nasceram, o Hospital Evangélico, de grata memória).

          Poderia contar tanta coisa que compartilhamos... Eu era o mais 'encapetado' dos 5 filhos.  Eu creio que eu tinha TDAH, analisando uns videos antiquíssimos e pelo relato de todos. Parece que eu 'infernizava todo mundo'. Eu era o mais forte, e costumava castigar quem se opunha aos meus desmandos.  Minha mãe era a defensora dos demais, óbvio. Mas, no geral, a gente se dava bem, e agradeço a firmeza da correção e do acompanhamento, principalmente na escola.  O ambiente em casa era intelectualmente muito estimulante. Toda a minha vida meu pai  e mãe assinaram os 2 principais jornais diários, o 'Estadão' e a 'Folha', e também diversas revistas. Minhas irmãs fizeram faculdade e trabalharam nas respectivas profissões e, com o casamento, elas se ocuparam de outras prioridades; eu e meu irmão Luciano fizemos pós-graduação até o Doutorado, e o Luís Sergio não pode fazer mais do que Mestrado, por causa das suas obrigações profissionais. Lembro-me que meus pais nunca foram ver se o dinheiro que eu sempre pedia para comprar livros era mesmo gasto com aquelas obras todas que eu ia acumulando... cheguei a ter 3 mil livros! E hoje tenho somente uns mil pois, com a internet, tem tanta coisa útil ao alcance da mão, e já doei os  outros  para as duas principais bibliotecas universitárias aqui de São João - mais um benefício que meus pais fizeram sem o saber! Aliás, o tanto de pessoas que meus pais ajudaram, sem fazer alarde, ou querer retribuição, é um dos tantos motivos de orgulho e gratidão por Deus ter me dado genitor e genitora tão especiais! É a maior graça que recebi dos Céus, sem dúvida.

          Minha mãe tem uma fé cristã muito diferenciada - ela pratica  efetivamente sua religião e sempre lutou com os filhos para serem firmes na fé. 'Para variar', o único que não é católico sou eu - sou reformado (quer dizer, grosso modo, 'calvinista'; não é bem a mesma coisa que 'protestante') faz alguns anos, e estou estudando Teologia no mais prestigiado instituto  teológico presbiteriano (o  CPAJ, do Mackenzie). Mas não existe pedra de tropeço entre nós; ela até me presenteia com Bíblias e outros recursos - ela me forneceu obras utilíssimas! Eu já a presenteei com livros de bons autores (inclusive católicos) e trocamos idéias, o que é salutar em todos os sentidos.

          Fico a pensar um tanto sobre quando não mais a tiver entre nós. Ruth perdeu sua mãe há mais de ano e sofre até hoje. Meu sogro diz que o que temos que fazer é viver bem com todos,  dizer que gosta, amar, conviver, enquanto a pessoa está viva - depois que o Pai  Celestial chama a pessoa não adianta ficar se lamentando! Mas vai ser um baque  para todos da família quando ela faltar! Na verdade, quando os dois se forem, imagino que vazio enorme - me preparo há muito para isto que deverei enfrentar; não fujo disso, é o destino de todos nós. Encaro como uma espécie de 'rito de passagem' - aceitando com gratidão a Soberania de Deus em tudo!