Memórias, comentários e meditações ocasionais de ex-professor universitário (aposentado) Bücherwurm. AVISO - CAVEAT LECTOR (WARNING): We use cookies to personalise content and ads, to provide social media features and to analyse our traffic. We also share information about your use of our site with our social media, advertising and analytics partners who may combine it with other information you’ve provided to them or they’ve collected from your use of their services. PANTA REI (Heráclito)
A V I S O
I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Dia frio e sem Bilú... e fábula
sábado, 27 de abril de 2013
A morte...
Conta o fabulista ("The Old Man and Death", in: Jack Zipes' Aesop's Fables. London: Penguin, 1996, p. 150. Fábula CXLIII) que um macróbio, que havia percorrido uma longa caminhada com um enorme feixe de lenha às costas, extenuou-se de tal modo que jogou seu fardo ao solo e desejou morrer, de modo a libertar-se de sua miserável, deplorável condição.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
O cavaleiro careca
terça-feira, 12 de março de 2013
Relação com Deus
sexta-feira, 1 de março de 2013
O pombo sedento
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Reinício das aulas e mais uma Fábula de Esopo...
Faço um alerta aos meus alunos para que atentem para uma mensagem antiga, antiquíssima, mas muito atual, mediada pela fábula abaixo:
Conta o meu libreto de Fábulas (Jack Zipes [adaptador] Aesop's Fables, London: Penguin Books, 1996; Penguin Popular classics n. 20, " The Fox and the Mask", fab. CXXVIII, p. 135) predileto que uma raposa estava a furtar a casa de um ator e, inspecionando minuciosamente os vários haveres, encontrou uma notável máscara, que era uma fina imitação de uma cabeça humana. A raposa exclamou "Que excelente aparência tem esta figura! Pena que lhe falte um cérebro! ". Moral da estória: uma bela aparência é de pouca valia se falta a sabedoria...
Como uma singela fábula milenar guarda tanta erudição, inclusive para os dias de hoje! Com estes valores tão bagunçados desta pós-modernidade, o que mais importa parece ser o que se aparenta. Deixa-se em segundo plano valores mais superiores, tão aclamados em épocas pretéritas. Sabedoria é coisa que se cultiva de modo perenal - nunca termina esta busca em nossa breve jornada nesta esfera. Sei que demora muitos anos para a pessoa dizer-se um pouco sábia, ainda que existam 'muitos' caminhos para ela, asseverados por inúmeros 'experts'... Mas o que ocorre é que, procurando sabedoria pelos meios impróprios, o que se tem é infortúnio e tristeza, pois 'o tempo não para', como dizia o poeta.
Li no jornal outro dia um pequeno poema, que me serviu muito bem. É lindo, simples e tão carregado de significado! É de autoria de Mario de Santi Neto (*1925, +2013), e o li no necrológio do autor, no Jornal Folha de S. Paulo:
Nada sei, pouco aprendi.
Humildade é a primeira condição da vida sábia - uma idéia que penso todo dia...
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Fábula do Asno, Raposa e Leão
Tenho dificuldades de me relacionar apropriadamente com as pessoas, ainda não sei bem o porquê. Creio que esta Psicologia toda que estudei no fim acabou me atrapalhando, não sei ao certo - identifico sempre intelecções ou intencionalidades que -vá lá saber - podem não ser as mais fidedignas, mas assim as assumo... No entanto, procuro ser muito ético nas minhas relações, pois a Lei manda "agir com os outros como gostaria que agissem com você". É o grande desafio para qualquer vivente, pois somos muito falhos. Mas como o Pai Celeste vasculha nosso íntimo e nos julgará conforme nossas intenções, espero ser apreciado pelo que avalio como justo, em especial no que Ele mais espera de mim, em meu casamento.
Agora, chegando perto da casa dos 60 anos, posso dizer que sou muito realizado, e isso 99% por causa da espiritualidade, da reconciliação, da regeneração que graciosamente recebi. Penso hoje que as coisas multifacetadas deste mundo tem de estar na correta perspectiva para o crente, pois muitos são os valores e preciosidades da vida terreal, mas a maior parte em desacordo com que prescreve a Palavra de Deus. Consegui muito nesta vida (não tanto por mim mesmo, mas pela graça imerecida do Pai Celestial), mas digo que nada vale mais do que estar bem com Deus. O Pai Celestial é leal, e nunca se diria que nos trairia - Ele cumpre o que promete. Somente um louco, por outro lado, trairia a Deus, depois de tudo o que pactuamos com Ele.
Por muito tempo em minha vida tive insônias. Demorava a conciliar o sono. O peso de meus maus atos me atormentava por demais. Fiz muita gente infeliz. Minha consciência me acusava e demandava mudança. Minhas orações foram atendidas, pois não tive medo de me humilhar perante Ele; na verdade, chega uma hora que não temos mais como justificar nosso lamaçal. Recebi a chance de me reconciliar e prometi doravante ser leal ao Pai Celestial. Digo hoje que nada mais vale neste mundo do que recostar a cabeça no travesseiro à noite e dormir o sono dos justos (Salmo 127: 2b ; Provérbios 3: 21 a 24); pegar logo no sono, depois das orações e do beijo na esposa...
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
O Mosquito e o Touro: presunção...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Do libreto de Fábulas...
Nas famílias sabemos de casos de jovens que sofrem um sistemático processo de desmotivação que as vão comprometer pelo resto de suas vidas, oriundo da simples falta de conversa com seus genitores. Obviamente que cabe ao pai ou à mãe tomar a iniciativa do diálogo, posto que quanto mais imaturo, mais confuso se desenham as realidades nas mentes das pessoas. Se cada um é um universo diverso, ainda que semelhante em muitas coisas, como saber do que se apraz, e mais a um do que a outro? E daí se estabelece, a princípio, muitas situações de estorvo da felicidade, desfrute para o(a) outro(a), mormente de coisas que não nos faz maior diferença.
Para mim, que tenho uma filha nos seus onze anos, a preocupação é recorrente. Angustia-me ve-la digitando, ouvindo, olhando 'ferozmente' seu iPod, o computador, o seu celular, por tardes a fio. Oferecer livros é arriscado, pois a meninada acha ler maçante por demais. Convida-la para sair e passear é, creio, talvez, interessante, mas sei que os amigos são mais motivadores para estar em contacto. Outro dia fui ver o conteudo da pagina de uma destas redes sociais que ela e suas amiguinhas frequentam e fiquei pasmo com a bobajada (sei, "assim é se lhe parece...") que lá é despejada diuturnamente. O fato é que o esforço de comunicar-se é cada vez mais necessário - ela me diz que pareço um 'dicionário ambulante', e juro que nem procuro usar termos muito técnicos! Vou ter que fazer um curso de linguajar popular... ou de gíria, ou de comunicação inter idades - existe algum?
Mas, penso, tenho o direito de determinar sempre o que é melhor para ela? Não estou a impedindo de desfrutar o que é para ela benefício, uma coisa que para mim não o é? Pensamentos, pensamentos... é por isso que alguns casais não tem filhos; no máximo, um animal de estimação!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
A águia e a flecha
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Do libreto de fábulas: Os Gansos e as Garças...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
O cavalo e o cervo
sábado, 19 de novembro de 2011
A Pajem e o Lobo
A arte de viver - que muitos hoje em dia aparentam desprezar seu aprendizado - está imbricada no aperfeiçoamento do nosso linguajar, seguramente. Agradeço aos céus ter tido este vislumbre logo cedo em minha juventude, o que tem, creio, me poupado de muito desalento e aflição. Estou ainda aprendendo. Vejo como uma das tarefas mais lancinantes (a que nos podemos propor) a imperiosa, preciosa introspecção - e como é trabalhosa! Mas como pretender saber um pouco do outro se não nos entendemos um tanto mais? Assim vejo a equação - entender ao outro a partir do entendimento que obtenho de mim mesmo. É divertido ver as agruras daqueles que querem se entender a partir do outro - tenho minhas reservas sobre tal estratégia...
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Fábula de Esopo: O lobo e o cordeiro
Insegurança, auto-estima baixa, boçalidade intrínseca, e outros motivos ensejam a esta classe de criaturas a se engajarem sistematicamente nesta lutuosa classe de condutas. Recentemente vislumbrei certo segmento da categoria dos parvenu que se embrenharam neste manancial de péssimas estratégias de relacionamento, e alguns até pejados de suspeita jactância!
sábado, 9 de julho de 2011
'Esfinge' (ou minha Mona Lisa), fábula e outros comentários.
Continuo relendo, estudando As Institutas da Religião Cristã, de João Calvino, sua obra prima. Que obra maravilhosa, quanto esclarecimento. Estou no volume II (são quatro) realizando novamente ali a intelecção sobre o arrependimento. Aprendi muito sobre o perdão divino e sobre o confessar de nossos pecados. Como saber com clareza sobre a Vontade de Deus se não nos aplicarmos a desvendar, mediante nossa limitada mente, a Palavra? Graças dou ao meu Pai Celestial ter chamado a Calvino para nos ajudar, com sua imensa erudição e disciplinada argumentação, a controlar nossa mente carnal e incompleta inteligência, colocando em ordem cristalina e inequívoca o santo ensino, de modo a que possamos discernir o Plano que Deus tem para nós, sem desvios das nossas crendices e desejos pessoais! Que santo privilégio termos As Institutas em nossas mãos! É o melhor livro, depois da Bíblia... Para mim, consigo entender de modo explícito, evidente, a Palavra, sob Calvino e suas meditações e preciosa reflexão fundada somente nas Escrituras. Uma alma santa, alçada pelo Pai em nosso favor, como Agostinho, Lutero e tantos outros.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
As Lebres e as Rãs; fim de semestre...
domingo, 19 de junho de 2011
Hércules e o carroceiro
Outro dia li numa revista denominada Cristianismo Hoje uma reportagem comentando o fato de que muitos cristãos estão abandonando as igrejas onde congregavam e reunindo-se, aqui e acolá, com pessoas conhecidas ou não em suas residências, para orar, entoar hinos e cânticos e compartilhar as riquezas da Bíblia. Muitas pessoas estão feridas por problemas de relacionamento e, apesar de não apostatarem da Fé, evitam associar-se novamente a quaisquer tipo de agremiação religiosa. Creio que uma das principais explicações para o recorrente fenômeno é a qualidade da formação dos responsáveis pelos trabalhos eclesiásticos, que não aplicam o que a Bíblia dispõe àqueles que se comprometem a ser pastores. Saem dos Seminários com certa erudição sobre o Antigo e o Novo Testamento, mas paupérrimos, imaturos na vivência que se requer para apascentar o rebanho... E o pior, a prática pastoral de muitos anos por vezes não aperfeiçoa a pessoa em sua importante obra, em seu ministério. Nem falo daqueles mercadores da Fé que transformaram a idéia de religiosidade, grosso modo, em empresa de 'prestação de serviços'...