'Calder '
( de Ferdinando Sorbo,
Cellole, caserta - Italy,
obtido agora via Google Images, de
http://pixels.com/profiles/ferdinando-sorbo.html )
Fuçando na web vi uma Galeria virtual, onde figura esta pintura; encontra-se imagens lindíssimas lá; vale a pena conferir. Eu não gosto muito de arte moderna, mas quando é de qualidade, realmente aprecio!
Impossível deixar de comentar o placar de 7 x 1 do jogo Alemanha-Brasil nesta Copa. Quê 'apagão' dos futebolistas que nada; foi falta de preparo mesmo, em todos os sentidos. Muitos não souberam imaginar uma explicação plausível, porque a única é o amadorismo e improvisação que subjaz em muitas de nossas realizações. É da alma brazuca: falta de seriedade em geral - 'todo mundo é assim', e acabamos nos acostumando, e nos rendendo a esta 'solução' - e depois tudo fica 'bem', vamos levando a vida. Compromisso pra quê? A isso não nos impede a mofa, a zombaria do resto do mundo; não é mais feio fazer papel de bocó... Paciência! (até quando, não se sabe, mas já começa a azoretar).
Vi na revista EXAME desta semana (uma das seis ou sete revistas que teimo em assinar...), a melhor revista de negócios daqui, interessantíssima reportagem de capa - que vou transformar em palestra eventual aos meus alunos - denominada "A Fábrica do Futuro" (edição 1068, ano 48, n. 12, 09 de julho de 2014, p. 32 a 44). Ela versa sobre a nova revolução industrial que está a processar-se no mundo, e que envolve 3 forças que mutuamente se alimentam: o enorme e onipresente progresso tecnológico (principamente a computação e a automação - leia-se em especial a 'robótica'), a decorrente e extensa digitalização de 'tudo', e as novas frentes de inovação, que ocorrerá de forma cada vez mais colaborativa.
Vou dar palestras aos meus alunos pois esta tendência constitui um caminho sem volta, e muitos deles não estão atentos a estas questões, por várias razões que já abordei aqui neste espaço. Uma das mais excruciantes é a falta do hábito de ler sistematica ( quero significar com foco, e de modo critico) e disciplinadamente. Olho com preocupação para o que espera estas novas gerações, pois a velocidade das transformações vai acelerar-se cada vez mais, e temos que desenvolver recursos (complexos) para interpretar estas mudanças, mais e mais impactantes. E, para usar um jargão da área da Administração, mudança 'crítica', que significa que, se for mal gerida, influenciará tudo o que vier a seguir. Podemos imaginar decisões impróprias determinando carreiras perdidas e vidas comprometidas, pela falta de subsídios e ferramental adequado para tomar as diretivas de existência apropriadas...
Como tudo no Ser, como no Existir, vivenciar cada qual sua vida implica um tanto de ciência, um tanto de arte; um tanto de conhecimento, um tanto de sensibilidade, um tanto de objetividade, outro tanto de subjetividade. Combina-las bem - equitativamente - é que é o sumo desafio... Eu consegui, mercê do Eterno, resgatar a religiosidade como fiel desta 'vivente' balança. Mas dirão que é um dos caminhos (para mim é o único); pode ser que, aos olhos terreais, existam outros, como p. ex. a procura do Belo, da Justiça, da Virtude, da (tal) Felicidade... - é só ler os jornais para averiguar o calidoscópio que constitui a existência humana contemporânea, em todos os sentidos! Eu, se não tivesse a Fé Reformada, certamente acharia este Ser-e-Existir - como imagino ser para a maioria - cada vez mais confuso!