A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sábado, 8 de março de 2014

Dia das Mulheres...



Obtido agora (via Google Images) de
http://www.123greetings.com/events/womens_day

8 de março... um dia como todos os dias deveriam ser! Parabéns a elas, e firmes contra o preconceito e contra toda a forma de violência contra a Mulher. Eu, que tenho e tive tantas em minha vida, sei como sou abençoado. Ruth, you're the best!!

Levei hoje Liv de volta a Rio Claro; cheguei a tempo de ir almoçar com Bilú - ela está nas aulas de estudos pós-graduados em Fisioterapia Dermatológica. Este curso prevê 2 aulas mensais, no sábado e domingo all day. É chato ficar aqui sem 'nada' para fazer. Ninguém telefona, nada na TV. Esqueci de comprar jornal hoje com a correria da viagem logo cedo; se não é o jornal digital que baixo via web, ficaria sem saber das novidades mundiais. Parece que desapareceu um avião que ia da Malásia para a China, com 239 pessoas a bordo. Morte triste, patética, afundados no mar.

Quanto mais interajo, mais sinto saudades do tempo da adolescência, quando curtia incompreensível (aos olhos dos outros) solidão. Vivia interciso, pensando em relacionar-me, mas tembém em ficar 'na minha', como se diz. Era bom, à época, pois aprendi a refletir - mas para realizar isso eu tinha que ler - e ler muito - de modo a bem discernir a mixórdia, o mistifório de idéias, confusas e obscuras. Mas se parecia tudo embaralhado, porque agora o quase-banzo? Por que, paradoxalmente, naquela idade, naquele processo todo, eu era feliz (Para registro, a partir desta fase comecei a colecionar anexins, epodos - veja bem, não é apodo ...).

Que legal... Amanhã começa o Grande Torneio de Sumô de Março. Diversão garantida por 15 dias!! Mais importante de tudo - amanhã é o Dia do Senhor, que alegria; vou servir em Sua Casa, vou orar, louvar e bendizer. Que abençoado sou!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Emily Dickinson


          Mais uma dica (dentro do espírito do Dia Internacional da Mulher, e homenageando Bilú em particular...) de poesia da melhor qualidade. Na próxima vez comentarei alguém da língua pátria, prometo! O fato é que adoro todos os jogos de linguagem, e isto transcende países e idiomas... 

          Emily (Elizabeth) Dickinson, poetisa lírica americana, nasceu em 10 de dezembro de 1830, em Amherst, Massachusetts, e ali faleceu em 15 de maio de 1886. Era a segunda de três crianças, que permaneceram próximas até a idade adulta: Lavínia permaneceu na casa paterna, não tendo se casado, e seu irmão mais velho, Austin, viveu em uma casa da vizinhança depois de seu casamento com uma amiga de Emily.  Seu avô Samuel Fowler Dickinson foi um dos fundadores do afamado Amherst College, e seu pai, Edward Dickinson,  serviu como tesoureiro da instituição de ensino de 1835 a 1872. 

          Emily começou a escrever poesia em 1850 e sua correspondência revela uma pessoa tímida, refinada mas alegre, mesmo jocosa, vivaz e animada. Sua temática poética, expressa em figuras de fala doméstica e pessoal, íntima, envolvia a natureza, a morte e o amor. Vemos um contraste evidente entre a vida reclusa na casa onde nasceu e morreu, e a profundidade e intensidade de sua poesia que denota, desvela uma mulher sensível, apaixonada, arguta e espirituosa. Tinha a saúde frágil e não publicou sua poesia em vida (na verdade somente sete dos seus mais de 1.700 foram publicados antes de sua morte, cinco deles no periódico Springfield Republican), tendo sua irmâ Lavínia publicado postumamente sua vasta obra. 

          Esta poesia encontrei no site especializado http://www.completeclassics.com  (mais especificamente no endereço http://www.completeclassics.com/p/m/poem.asp?poem=364713&poet=3053&num=181&total=1114) e recomendo que você veja com seus próprios olhos a beleza e enormidade da obra. 
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Could live—did live

Could live—did live—
Could die—did die—
Could smile upon the whole
Through faith in one he met not,
To introduce his soul.

Could go from scene familiar
To an untraversed spot—
Could contemplate the journey
With unpuzzled heart—

Such trust had one among us,
Among us not today—
We who saw the launching
Never sailed the Bay!


domingo, 6 de março de 2011

08 de Março - Dia Internacional da Mulher

          Olha que foto mais linda. Apanhei-a (e digitalizei para colocar aqui...) de uma propaganda que recortei, há tempos, numa revista VEJA (da Abril Cultural). Quem souber dos direitos autorais me avise para eu colocar os créditos. Antes que as feministas (acho que quase inexiste atualmente aquelas pioneiras, referenciadas pelos machistas pela pecha de empedernidas, mas digo, aqui, das que possam achar que pretendo diminuí-las) achem que distorço a imagem da mulher, afirmo que dimensão da maternidade (mesmo que em potência) neste ser é tão esmagadora, preeminente, que determina em toda alma a forma de se aperceber a sua essência. 

          Nada mais agradável que apreciar a delicadeza, a formosura, os gestos contidos, o mistério do olhar, o olor, a inteligência, enfim - a feminilidade - em toda pessoa do belo sexo (veja as onze acepções que o adjetivo 'belo' tem, no Dicionário Aurélio - aplico-as aqui, todas, à mulheres), não importa a idade, condição ou posição. Bem, é isso que vejo, principalmente quando penso em minha mãe, em minha esposa e em minhas filhas (não nos esqueçamos de Nicolle, primeira neta...). Esta apercepção devia-nos ser natural, em que pese os valores cada vez mais decaídos desta pós-modernidade, que tendem a menosprezar o papel desta criação de Deus para a Humanidade. Eu, já afirmo que o humano que discernimos no Homem deve-se mais à mulher do que ao homem...

          Assim, rendo homenagens a todas estas mulheres especiais que cruzaram e cruzam o meu existir. Aprendo muito observando-as, e creio que é este o meu mais sedutor desafio, posto que nada mais se-me constitui tanto como um 'não-eu' quanto o modo feminino do ser que entra em contacto comigo, a partir destas doces e misteriosas, quase imponderáveis criaturas. O encontro com outros homens tem um quê de já-sabido de minha parte, posto que muitos são como pastichos, ou mesmo espelhos - repetimo-nos uns com os outros, com enfastiante regularidade... Já com a mulher nossos encontros são sempre adornados com um misto de curiosidade e desvelamento, sintoma da procura ancestral de uma 'metade' que resolva este inacabamento primevo, inerente a todos nós.

          Coloco isto tudo aqui nesta época dos, por vezes, lutulentos festejos momescos, onde se rebaixa, em muitos contextos, o que a mulher tem de mais feminino. Agradeço aos Céus vir de um lar onde os valores cristãos foram sempre a tônica, em todas as dimensões da vida social. Nos diversos meios de comunicação vemos notícias de desastres, acidentes, onde vidas jovens são ceifadas, restando a muitas mães chorarem a mais triste das dores, pela perda de filhos e filhas que deixam este mundo tão precocemente. Só sendo mulher e mãe para dimensionar a idéia de tão grande aflição. E é preciso aprender com elas como não se deixar vencer entre tamanha provação e efetivamente conseguir, como se vê tantas vezes, retomar a vida. O fato de compartilhar com Deus o milagre da doação da vida pode explicar em muito este outro verdadeiro milagre.