A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 12 de março de 2013

Relação com Deus

Gravura obtida agora via Google Images de
http://setsnservice.wordpress.com/category/biblical-studies/


Uma coisa que sempre me acompanhou foi a necessidade de me relacionar com meu Deus. Antes, eu O procurava - quase em desespero - em lugares e coisas grandiosas, 'distantes'; agora sei que Ele se manifesta nas pequenas coisas, e pertinho de mim. Minha relação é de um amigo, o melhor que podemos ter. Ele me ensina o tempo todo, e nas coisas que preciso desenvolver e, o que é notável, de um modo que fico sempre alegre, mesmo que dores  - físicas ou não - possam estar envolvidas. Por vezes é um duro aprendizado, tão recalcitrantes somos. Mas Ele nunca nos abandona, pelo que sei. 

Mas muitos O procuram onde Ele não deseja ser encontrado, ao que parece. Lembro-me sempre daquela fábula de Esopo ('O Astronomo', in  Jack Zipes Aesop's Fables, London: Penguin Books, 1996, n. CCI, p. 210) onde consta que um astrônomo costumava caminhar por aí toda noite observando as estrelas. Certa vez, enquanto estava absorto, deambulando nos arrebaldes da cidade mirando os astros, ele caiu num poço. Após gritar e suplicar por ajuda, alguém se aproximou e, depois de escutar sua estória, observou "meu bom homem, enquanto você estava inquirindo os mistérios do céu, você negligenciou as coisas mais banais que estavam bem debaixo de seus pés!!"... Eu acho que temos que encontra-Lo mesmo nas pequenas coisas do dia-a-dia, onde realmente vivemos nossa corriqueira vida. E esta relação, apesar dEle usar os outros e as coisas para nos ensinar, é muito pessoal mesmo, uma relação Pai-filho. 

Em Ciência se diz que, havendo evidência pode-se, com certeza, afirmar uma verdade. Acho que não só na Ciência, mas na vida como um todo este quase-postulado é uma fórmula muito esclarecedora, e ainda por cima simples e elegante, objetiva e sucinta. O estado de incerteza, de dúvida é muito angustiante, estressante, em vários graus que seja, mas sempre danoso ao vivente. A ideia de algo veraz se coaduna com a de certeza, onde pacificamente não temos medo de nos enganar. Precisamos desta certeza da veracidade de algo para termos paz. E a chave para averiguarmos a veracidade sempre é o exame da evidência que se recebe, que se aceita. Quase que tudo se reduz ao exame (nem sempre criterioso ou minudente) de indícios, e existe evidência e evidência... Em todo caso, a veracidade de algo se apoia na evidência. De nossos critérios para vislumbrar, discernir e assumir evidência crível, manifesta, reside admitir algo como verdadeiro ou não.

Muitos não aceitam Deus em suas vidas pela insuficiência ou fraqueza de 'suas' evidências. Exigem estas e aquelas cláusulas, critérios e sinais para que O aceitem. Eu, como homem de Ciência, sei bem todas estas implicações. Já estudei 'tudo' quanto argumento humano contra e a favor dEle; existem inúmeros, tanto lá como cá - tenho livros e livros sobre o, por vezes, caviloso assunto. Estou há pouco nesta esfera, mas aprendi de Eclesiates 1: 10 que nada de novo há no mundo; desde que o mundo é mundo as mesmas coisas humanas estão aí e vão perdurar por um bom tempo ainda... Pois bem, o meu critério da presença de Deus, depois de tudo que vivenciei, é aquela promessa que encontramos em João 14: 27,  ou seja,  termos paz de verdade; esta é a minha evidência, meu 'indício' dEle... Não preciso vê-Lo ou de milagres ou sinais fisicalistas para acreditar, sem medo... O mundo não nos dá paz, o sumo Bem, como Ele o dá aos seus eleitos. Coisa desastrosa e que faz fenecer se não temos Paz... a verdadeira e perenal paz!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Deus numa suave, calma brisa (I Reis 19: 11 a 13)

gravura obtida agora de
http://philleng.blogspot.com.br/2010_07_01_archive.html

Recordo já ter comentado aqui sobre o Pai Celestial se manifestar de modo calmo, silente, suave - é o Deus como comumente me relaciono. Quando era criança sentia medo do Deus avassalador, punidor, gigante em todos os sentidos, arrasando a Terra com estrondo e furor. Creio eu que esta visão advinha de alguma pedagogia metida a besta, oriunda de certa tendencia 'catequética', vesga e neurótica. À medida que vamos crescendo e afastando esta perniciosa influência, buscando ao Deus de amor, ainda que justo e soberano, aprendemos a conhecê-LO adequadamente. O meu Deus hoje é, como já disse neste blog anteriormente, meu melhor amigo, mais que isso, um Pai amoroso, compreensivo, que em ensina sempre, de modo cortês, suave (muitas vezes me faz rir de mim mesmo...).

Esta questão de conhecer a Deus - alguns dizem a questão da Sua Existência - vai permanecer eternamente com os homens e sempre controversa. Todos emitem sua opinião, fundamentada ou não. Hoje li no jornal mais um artiguete - mas não desta vez um artiguelho, como aparece sempre - de comentarista (em geral estes palradores são bem pouco informados sobre religião, religiosidade, cristandade mas falam assim mesmo, pagando 'mico' adoidado!), no caso, de autoria de Marcelo Coelho, sobre ter ou não fé em Deus, sobre sentido de vida e outras crenças ('No fim do túnel', Folha de São Paulo, ano 92, n. 30.541, caderno Ilustrada, p. E-8). Serve para refletir, discutir, pois o autor não desrespeita o que os outros pensam, como a maioria; veja a este respeito, por exemplo: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/1183974-os-ungidos.shtml   

A oposição à fé vai existir sempre; isto nos foi antecipado, previsto. Mas aprendemos que estamos no mundo, ainda que não devamos 'pertencer' a ele. Devemos tomar contato com as coisas do mundo, mas não necessariamente as endossar; não devemos viver apartados dos demais, como ermitões enfurnados em celas ou cavernas. Calvino ensinou isto muito bem - um cristão deve fazer parte da humanidade;  senão, como ser sal da terra?

Na verdade, resolvidas as questões de fundo, pode o crente averiguar melhor os fundamentos da sua fé. Na Fé Reformada, um dos pilares é o fato de que somos todos pecadores (sei que muitos acham o termo politicamente incorreto, mas isto revela tão somente mal entendimento do termo, ainda que ele como como conceito acarrete grave implicações. Mas no fundo é mais libertador do que destruidor seu correto entendimento) -  , ou seja, temos a tendencia perpétua nesta esfera de nos afastar do Pai Celestial. Hoje li em Provérbios 20: 9 (NVI): Quem poderá dizer: 'Purifiquei o coração; estou livre do meu pecado' ?  Nada que o homem faça o salvará, mas sabemos que Cristo já nos salvou. O processo de santificação (ser santo - ser 'apartado', separado para Deus) dura até a hora de nosso passamento, implicando vigilância contínua. Procedemos bem, a cada passo, neste processo, como ordenança, praticando boas obras, mas não para ser salvos, como se fosse tal numa espécie de 'comércio' , visando um resultado favorável, ao fim e ao cabo. Isto implicaria que Jesus necessitaria de nossa cooperação para realizar a tarefa Dele. E se temos a visão de ter de proceder bem para ganhar a salvação, vivemos mortificados, pois nunca saberemos se fizemos o suficiente - não temos garantia de sermos salvos. Quando se aprende que já somos salvos pelo sacrifício único e sumamente eficaz de Cristo, de uma vez por todas, podemos confiar, e sermos gratos eternamente por isso. Mas sei que isto gera controvéria, pois necessita detido estudo teológico para auferir sua apropriada compreensão. 

Sofri muito tempo (e sofro ainda, mas doutro modo) com o peso de meus maus atos, meus pecados, sem perspectiva de ser salvo por causa deles. Existem tantas pessoas com quem teria de me desculpar, reconciliar - mas ainda que fizesse tudo isso não apagaria a mágoa e tristeza que gerei, e esta tristeza não me dava paz. Hoje sei que, confessando-os, reconhecendo-os, fui perdoado (ainda que muitas pessoas com quem me desculpei não tenha me perdoado - isto as fazem ser maiores que Deus, que perdoa...) e isto não mais será contado, ainda que eu continue um pecador. Mas não tenho mais motivos para desespero, e sim posso ser feliz, ainda que vigilante, pois sou indesculpável; meus pecados não são mais imputados, mas sei que ainda me pertencem, pela minha natureza corrompida.

Eu agradeço ao meu Deus o privilégio deste ensinamento precioso, suave, libertador, que efetivamente nos dá a Paz, aquela que Cristo veio trazer, e que o mundo não compreende.

domingo, 28 de agosto de 2011

Minha oração (é para ser lida quando eu me for desta esfera...)

Foto obtida hoje de
http://michelleramos.wordpress.com/2011/08/14/pai-reflexo-de-deus/
(veja que blog gostoso de se ver...)


          Santo Deus, que habitas no Céu, Santo é o Teu Nome, seja para sempre louvado! 

        Te reconheço, Deus de amor, Soberano e sumamente misericordioso, perdoador e paciente com tua criação, e comigo, em particular. Te agradeço, Pai Celestial inicialmente por ter-Se revelado a mim, em toda Sua misericórdia, que sei que não mereço. Te agradeço pela Palavra que colocas profusamente à minha disposição, exemplificada em tenra idade pelo pai e mãe com quem me abençoastes, e tão bem ensinada nestes últimos dias pelos teus oráculos. Te agradeço, Pai, pela saúde e discernimento que me concedeste, pela porção de inteligência que me agraciaste, ainda que tão imperfeita e limitada, mas o suficiente para saber de modo claro o quanto És bondoso e benigno para comigo e os meus, sem que tenhamos feito e façamos nada para isso. Te agradeço pela família que me deste – meus pais e irmãos - e a família que formei, com Tua ajuda, ainda que eu não tenha sido mordomo zeloso. Te bendigo, Deus Eterno, pela esposa formosa que, qual dom inefável, me coroaste. Te agradeço com toda minha alma pelos filhos que me cingiste, qual tesouro só a mim concedido. Agradeço os meus sentidos, que tanta alegria me dão quando apreciam a Beleza de toda a Tua Criação, em especial pela música e toda a Tua Natureza; agradeço meu lar, meu trabalho, Teus bens e recursos sob minha guarda; Tua imensa paciência em me ensinar a cada momento, com uma ternura (e ouso dizer, meu Pai, muitas vezes, com divertida elegância) que é só Tua. Te agradeço pelos Grupos de Oração que eu participo, quando podemos oferecer nossas intercessões e compartilhar os tesouros do Evangelho. Te agradeço, meu Eterno Deus, pelas provações que perpasso, tão pequenas, tão preciosas, tão poucas pela minha necessidade de aprender, e tão educativas, ainda que eu seja tão imperfeito e ingrato.

          Peço-Te humildemente, Pai querido, que não olhes para a multidão de minhas imperfeições e pecados; antes, envia teu Santo Espírito para que eu nunca endureça uma grama meu imperfeito coração; que assim eu tenha mais e mais minha Fé aumentada, pois sou muito fraco e carecido de Ti, ó Pai de Amor. Ajuda-me Ó Deus onipotente, pois tenho tanta desmotivação com as dificuldades que vejo em meus relacionamentos mundanos, em especial os profissionais! Ajuda-me, Ó Pai, e nunca permita que, por minha falta, uma alma se afaste de Ti. Peço por meus filhos e netos que vivem tão longe de mim; ampare-os, e envie teu Santo Espírito aos seus corações, para que nunca se apartem de Ti, e que saibam sempre Te honrar, como mereces. Peço-Te pela minha Ruth, Tua filha dileta e tão carente de Teu amparo, Deus Eterno. Dê-me forças para eu poder sempre, dentro do Convênio de nosso matrimônio, ser merecedor desta alma que concedeste ser minha companheira nesta esfera. Peço-Te pelos meus Grupos de Oração, fortalece-os e envia Teu Santo Espírito para que Ele sempre presida lá os nossos trabalhos. Me concedas sempre poder pertencer a uma congregação que seja apascentada por um Pastor que seja realmente vocacionado no Santo Ministério, que atente para as tuas ovelhas como Tu o requeres. Usa-me, Ó Pai, na tua Obra, para que eu possa ser efetivamente sal nesta terra.

          Livra-me Ó Pai, das ilusões deste mundo enganador, e coloca em minha alma um espírito benigno, conciliador e manso. 

         É o que Te agradeço e peço, Ó Deus Eterno, e deixo isto no Sagrado nome de Nosso Senhor e Salvador, Mestre e Redentor, Jesus, o Cristo.