A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Quase-divagações esparsas...

Garage Barbershop São João,
na garagem de baixo (porão da casa)

1. Gente, só agora percebi dois erros nesta foto... primeiro, a data estampada no cromo: esqueci de atualizar na máquina; o correto seria em Setembro, quando inaugurei o salão...  outro erro está na placa de funcionamento: começo a jornada às 09 horas, e não às 10, como consta. De qualquer modo o amigo Enilton, da Vistasse, empresa de comunicação visual aqui da cidade, fará esta correção. 

2.  Como o calor me debilita, fico prostrado. Deveria ter nascido em clima mais propício para meu desempenho ser mais adequado. Produzo bem menos neste calorão. Fico sob vento o tempo todo, e tomando tereré gelado. O bom é que agora aqui na Garage posso trabalhar de bermuda, coisa que não posso na faculdade, que pena. Bobeira de 'paiseco' tropical terceiro-mundista que queria ser Europa; só pode ser! Que coisa ridícula (em relação à logicidade que deveria presidir nossas cogitações) obrigar-se a colocar paletó e roupas apropriadas de clima frio nesta canicula. Chega a ser próprio de cretino.

3.  Será que meus cinco netos e netas um dia pesquisarão aqui quem foi o avô paterno deles? Creio que nestes anos todos (daqui a um 'tantico' terei mais de 10 anos de blog...) deixei registrado muito do que penso - sim, sei que isto tudo escrito aqui é um quase-arremedo do vero Lucas Vieira Dutra, filho do Geraldo e da Firmina, nascido em São Paulo (no Hospital São Paulo; paulista, paulistano e são-paulino...)  em 10 de outubro de 1954; só tem um assim - e, combinado com meus escritos e publicações, fotos e filmagens, acredito que terão uma boa ideia do que penso e pensei sobre o viver, o vivenciar. Ah, e tenho 'agora' também duas contas de Facebook, que retrata muito do nosso intra, inter e extra-entorno. Pelo menos acho que eles saberão (principalmente pelo vocabulário) que eu fui e sou alguém que lê muito!

Eu sempre tive muita curiosidade sobre os meus avôs Lucas de Souza Dutra e José Antônio Vieira, grandes homens, patriarcas inesquecíveis, homens de bem e personalidades marcantes para todos que os conheceram. Tenho pouquíssima informação sobre eles (meus pais são muito reservados...) visto que não legaram nada/quase nada escrito; fotos não dizem muito! Do avô Lucas lembro-me somente de uma vez que ele nos visitou em Rio Claro, contando muitas estórias de  caveiras e fantasmas, que me deram pesadelos... Convivi um tanto com o 'vô Niniu' (apelido do avô materno), pessoa amorosa ao extremo, pacienciosa e, lembro muito (apesar de bem criança), bastante alegre e de bem com a vida, em todos os sentidos. Ele me levou de trem várias vezes a São Paulo para fazer tratamento médico por causa de um olho (o direito) que 'não funciona'. Ele faleceu em casa (infarto fulminante); lembro bem do dia, um 'trauma'! Tal lacuna de conhecer quem foram os avôs (mais do que as avós, curioso!) me interpela sempre quando me pergunto quem sou. Nossa descendência nem se lembra dos genitores dos genitores na terceira ou quarta geração, o que é patético...

4.  Bilú chega e comunica que talvez (dependendo que uma tomografia que fará...) deverá se submeter a uma intervenção cirúrgica para retirar um cálculo renal. Provação! Mas Deus é por nós, e tudo se inscreve pela Soberania d'Ele em nossas existências. O cristão cônscio nunca se desespera, apesar de por vezes se desesperançar, pasmar e desmotivar... Creio que, retomando um pouco o que explanei em 3. acima, meus netos saberão que fui alguém dotado (em idade provecta, principalmente) de uma piedade significadora em alto grau, conquistado em duros embates espirituais, onde o Cristo, como sói (de 'soer'...) acontecer, é o vencedor, para minha graça eterna. Sou imensamente grato por isso!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Izabel



Ante-ontem faleceu nossa amiga, depois de uma vida abençoada e frutífera. Eu a conheci faz pouco tempo, mas sabia muito a seu respeito, pelo seu marido Nathanael. Quando penso nela relembro a passagem da Mulher Virtuosa que lemos em Provérbios 31: 10 a 12 

Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.

Ela estava debilitada pela idade avançada, mas nunca deixou de exibir seu sorriso (e muitas risadas!!) e alegria a todos que se aproximavam. Todas as pessoas com quem converso tem palavras doces para se referir a ela, mas o maior fã foi sempre o Nathanael. Ele me disse muitas vezes como ela foi esposa conselheira e parceira, ótima dona de casa e serva fidelíssima do Nosso Senhor Jesus Cristo. Ficamos saudosos, mas alegres também porque todos temos a certeza de que Ele a recebeu de braços abertos assim que abriu os olhos na Glória. Nathanael ontem mesmo (de São Paulo,  onde ocorreu o sepultamento) me ligou pedindo para ir colocar no Jornal  O Município (sairá na edição do próximo sábado) a mensagem abaixo:

AGRADECIMENTO

                A Família Nathanael Oliveira Neves vem a público agradecer aos amigos e em especial ao irmãos e irmãs das Igrejas Presbiteriana Central, Presbiteriana da Vila Brasil, Presbiteriana de Águas da Prata, Presbiteriana Boas Novas e Batista de São João da Boa Vista, nas pessoas dos Pastores Rodrigo, Alex, Matheus, Ivã, Aldair e Mário, o carinho e amizade recebidos por ocasião do passamento da inesquecível

IZABEL MAGALHÃES NEVES
ocorrido em 28 de Janeiro de 2014 em nossa cidade. O sepultamento ocorreu às 14 horas do dia 29 de Janeiro em São Paulo (SP) no Cemitério dos Protestantes.

Saudades do esposo Nathanael, das filhas Naísa, Maria Cristina e Maria Isabel, dos genros Werner e Norivaldo, e das netas Heloísa, Débora e Victória.


Izabel fez parte daquele seleto grupo de eleitos que conseguem ver o Cristo nos necessitados, nos desvalidos. Ela adorava cantar, e fez parte de muitos corais. Fundou Igrejas, junto com o marido. É daquelas pessoas que perfumam a nossa existencia. Uma pessoa a ser invejada, uma filha dileta do Pai Celestial.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sem temor

Hoje cedo em meus estudos bíblicos diários, li passagens muito importantes, que tocam fundo meu coração. Como dependemos de Deus para nos firmar! Oro sempre como diz o Salmo 143: 8  'Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma'.  Mas nem todos tem a certeza de Davi, que versou  também (salmo 54: 4): 'Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma'. 

Uma perícope escrita há muito, mas que assimilo como dirigida a mim, é a que vi em Isaías 46, versos 3 e 4. Impossível não se sentir acolhido, e confiante com as palavras que Deus nos dirige: 'Ouvi-me, ó casa de Jacó, e todo o restante da casa de Israel; vós a quem trouxe nos braços desde o ventre, e sois levados desde a madre. E até à velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei, e vos livrarei'. Veja como o Pai Celestial nos considera - não somos todos os restantes da casa de Israel? Ele nos carrega nos braços desde o ventre de nossa querida mãe; Ele, que nos fez, nos conduz, nos sustém e nos livra - quer dizer, nos salva! Como Ele nos tem amor, nós, que nada fizemos para merece-Lo...

Muitos dizem não saber deste Deus que parece nem existir... tão distante aparenta estar, aos olhos de muitos. Na verdade, Deus está mais perto do que imaginamos, mesmo ao alcance da mão...  A qualquer um que tenha um pouco de boa vontade, Cristo diz (João 14: 8 a 10):

Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? 
Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras. 

Cristo nos convida (Mateus 11: 28): 'Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei'. Estas palavras ainda hoje soam incompreensíveis ao mundo materialista, hedonista, consumista, mas sabemos o que significa, se O buscarmos de todo coração. O Caminho é pedregoso, difícil, desafiador, mas pleno de contentamento, de esperança e certeza, principalmente neste mundo cada vez mais conturbado, difícil e entristecedor. 

Quanto mais vejo o mundo, eu me coloco sempre como o imperfeitíssimo Simão Pedro que respondeu, após uma pergunta do Cristo (João 6: 68): 'Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna'... 

Tenhamos todos certeza: não somos órfãos nem desamparados - Deus nos chama pelo nosso nome, somos dEle...

Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel
Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.
Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão;
quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. 
(Isaías 43:1-2)

sexta-feira, 29 de março de 2013

Semana Santa

“Ecce Homo”  - 'Eis o Homem' - de Antonio Ciseri (1871)m
obtido agora (via Google Images) de
http://www.livinglutheran.com/photos/good-friday-meditation.html#.UVYNnhdwroI


Esta semana se comemora um fato muito especial, o sacrifício expiatório de Jesus, em favor dos seus eleitos. Este mistério ainda vai constanger a muitos, pois vai contra a lógica mundana - quanto de nós se disporia a morrer em favor de outros (talvez, alguém, em lugar de um inocente ou justo) mas, morrer por pessoas que não merecem? 'Loucura'... Fico a imaginar que se Deus tivesse estabelecido outro tipo, modalidade ou estilo de plano de salvação, haveria mesmo assim oposição, desconfiança, descrença, inconformismo, etc. do mesmo jeito... 'porque não ser de outra maneira', e quejandos...

E, no entanto, este acontecimento é o cerne de toda a Fé cristã, que se completa com a ressurreição, ocorrida depois de 3 dias. Quanto mais o homem se aboleta na segurança da Ciência, menos propenso fica a considerar, meditar, acreditar nestes mistérios. O desafio, creio, é justamente este, ao que me consta - lançar fora toda a necessidade de certeza terreal que teima em nos enlevar, posto que estas realidades são de outro gênero, que mal descortinamos. É este o problema das pessoas que não se concedem assumir a crença: juntam 'tudo' no mesmo patamar de consideração. Para mim é um exemplo de erro categórico, como bem ilustrou o notável filósofo inglês Gilbert Ryle. 

Mas, no fundo, crer no sacrifício expiatório e no Plano de Salvação é algo muito pessoal, que devem, todos e cada um, vivenciar de modo privado, sem a cavilagem que teólogos e cientistas pretendem despender ao considerar estas coisas. Quanto mais o engenho  humano desejar apreender tal sublime mistério, mais ele se torna inacessível. Minha chave foi abordar a Fé pelo lado do coração, deixando o intelecto como primacial - aí, sei que consegui a real intelecção. Não se consegue explicar o coligido de  sentimentos, constatações, impressões, descobertas, revelações e desvelamento que obtemos, vivenciamos, quando nos dispomos seriamente a encalçar o Caminho. Ao eleito, depois da divina convocação, aí precisamente considero que é loucura o desviar-se dele, do Caminho, do convite, do chamamento. Ou trata-lo levianamente, sem a seriedade que encerra. Quem se dispõe a ouvir o Chamado sabe do que se trata. É um trajeto sem volta... Louco quem desiste dele ou o renega!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Raízes...

Ilustração obtida agora via Google Images de
http://www.biblesamacharam.com/popular-christian-wallpapers-for-download

Todos sabem de minhas raízes cristãs - já comentei aqui anteriormente. Dos 5 filhos do casal Geraldo e Firmina sou o único que professa a Fé Reformada, um dos maiores ramos do movimento protestante. Relembro, já comentei aqui, com carinho, as reuniões familiares que minha mãe dava na sala de jantar com a filharada, falando da Bíblia. Naquela época eram-me coisas um tanto incomprensíveis, mas ficou a semente, inequivocamente. Sempre senti um apelo intenso 'pedindo' minha volta ao redil - coisa que nunca duvidei que seria agraciado (não sei porque, pois os desígnios de Deus são incompreensíveis a nós, finitos e decaídos que somos) - mas que agora com todo o ensinamento que recebi (e continuo buscando) eu consigo entender melhor. 

Foi muito doloroso o período afastado de Deus, agora consigo dimensionar. Quanto tempo perdido. Mas quanta misericórdia e graça sobre graça! Minha gratidão ao Pai Celestial não tem tamanho. Sei agora que Ele nunca desistiu de mim. O peso de minhas faltas era enorme para carregar, e ainda me enche de tristeza (pois muito do mal que fiz não tem volta ou reparação), não importa que eu saiba que Jesus vai estar pronto para me abraçar quando eu atravessar o rio.  Mas o horror do peso dos meus pecados, do afastamento que implica entre meu Criador e eu, é algo que chega a desesperar. Mas a certeza do sacrifício expiatório de Jesus pelos seus eleitos nos conforta e enche de esperança. Não há lugar mais para o desepero, e sim contentamento e gratidão. 

O que o Pai Celestial espera que nós façamos é que O temamos, O obedeçamos. E uma das incumbências mais especiais que podemos receber é o casamento. O desafio de cumprir o que Deus determina em seu Pacto no tocante ao matrimônio é, antes de tudo, uma bênção e um privilégio. Bênção de recebermos uma esposa nesta jornada, para nos ser como co-adjutora, conselheira e companheira nas tarefas que devemos cumprir. E um privilégio no sentido de termos uma rara oportunidade de aprendizado e de serviço.

Gosto muito de ver minha esposa ser a pessoa que é. Nosso dia-a-dia é permeado 98% de risos, alegrias, brincadeiras e companheirismo puro. Somos parceiros em tudo, sem perder a identidade de nossas existências específicas, nossos afazeres pactuados. Gosto de ver como Bilú cuida tão zelosamente da casa, dos seus adereços e guarnição; como ela, vaidosa que é, cuida de seu corpo e mente de modo a ser sempre uma bonita criação de Deus. Até as manias, as idiossincrasias de mulher costumo achar bastante graça. Gosto de ver as caras que ela faz quando a provoco. É muito engraçado, ela, que não faz mal a uma môsca, com seu metro e meio de altura, ficando brava comigo... Sou sempre atento ao ensinamento que Deus me provê por meio dela, pois isto também me foi designado por Ele através dela. Procuro cumprir o que o Pai Celestial espera de mim diante dela. É muito divertido - nunca entramos em tédio, apesar de nossa vida ser bem regulada, rotineira, previsível... nossa casinha velha, humilde mas muito arrumada é a nossa grande bênção, graça recebida sem o merecermos. É o nosso castelo, e apraz-me muito viver aqui, com nossos vizinhos; aqui, tão perto do centro da cidade, com tudo à mão, com tantas facilidades... Imaginava uma casa assim, mas recebê-la de Deus foi algo que guardo em meu íntimo como uma revelação e confirmação - só eu o sei.

Sei que tive dois casamentos anteriores que não deram certo, e não fico procurando culpado(s) porque os relacionamentos não continuaram. Casei na Igreja e no cartório das duas vezes anteriores também; nunca desejei terminar nenhum casamento. Fico mortificado pelo fato de meus filhos terem crescido longe de mim - não pude acompanha-los convenientemente, já o disse várias vezes. Não penso nisto como 'castigo' ou algo parecido; deixo muitas coisas para saber quando me encontrar com Ele (vai, inclusive, que estas preocupações não sejam mais importantes lá...) naquela outra dimensão, noutra Vida. Procuro meditar onde errei, onde não agi como devia, onde não amei minhas ex-esposas como deveria. Nem o fato de ter pedido perdão as fizeram me perdoar. Mas o importante é que sei que Ele me perdou. Este peso de ser divorciado é fardo pesado de carregar, e vou morrer com ele, lembrando-o todo dia de minha vida.

Sou muito grato ao Pai Celestial pela oportunidade de voltar ao redil - não compreendo aqui nesta esfera como Ele se apiedou e tem misericórdia de um ser tão abjeto como eu. Com todas estas experiências que vivi, todas serviram - agora vejo - para confirmar em meu íntimo (muito, muito mais espiritualmente do que racionalmente, ainda que nossa Fé seja racional) as verdades da Fé Reformada, de como a Palavra deve ser estudada unicamente a partir do que encerra a Bíblia. Tudo o que passei nesta vida, vejo agora, vai se 'encaixando', se significando em meu íntimo como uma sucessão de misericórdias imerecidas, tantas as coisas 'boas' (inúmeras) quanto os percalços e  provações. Deus Soberano dirige minha vida, ainda que eu seja tão imperfeito e decaído.  Nada aqui vale mais do que isso. 

domingo, 1 de julho de 2012

Cantata na Vila Brasil e quase viagem...

Frente da Igreja Presbiteriana
da Vila Brasil - SJB Vista (SP)


Ontem fomos à noite na IPB Vila Brasil ouvir uma cantata realizada pelo Coral da IP de Itapetininga (SP), sobre o amor de Jesus. As palavras nunca alcançarão um milésimo da beleza da apresentação. Sucesso em todos os sentidos. Difícil segurar a emoção; em alguns momentos arrependi de não ter trazido lenço (um adereço que os homens de hoje não portam, mas muito útil...) - vou lembrar da próxima vez. Em dois momentos fiquei muito tocado: sobre o olhar de Cristo (imagino se vou conseguir levantar os olhos para Ele quando chegar a hora - sinto que não; a distância que nos separa é inimaginável) e, como vemos em Mateus 11:29 (Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas) a mansidão amorosa do Cristo é um fato e mistério que me deixa sempre estupefato, aturdido.

Estar ali naquela linda edificação e rever tantos irmãos queridos foi emocionante; o clima estava muito caloroso e afetivo; igreja cheia e apresentação primorosa. Todos, todos ali irmanados em louvar somente ao Deus grandioso; toda a Glória somente a Ele, em Cristo! Parabéns aos irmãos de Itapetininga, igreja presbiteriana centenária, e à liderança da IPB da Vila Brasil pela iniciativa.

Acabo de terminar as correções das últimas avaliações de aprendizagem dos meus alunos. Este semestre foi algo 'corrido': 6 disciplinas para ministrar. Vou postar os resultados no portal da universidade; muitos alunos ficarão aborrecidos com suas notas, mas o que fazer; o sistema não é perfeito, mas é o que se tem. O fato é que nossos alunos vem do ensino de segundo grau com graves deficiências que comprometem seu aproveitamento no ensino universitário. E isso se agrava (observação unânime de vários colegas) a cada ano... Lamentável, mas enquanto nossos políticos não pararem com sua demagogia, a Educação nunca será prioridade e sempre seremos país de segunda classe. Já perdi as esperanças neste sentido. Semestre que vem terei novamente 6 classes para gerir: 3 de Psicologia, uma de Ciências Contábeis e duas de Engenharia. Vou passar estas férias programando aulas em novas disciplinas e um curso de extensão que pretendo oferecer a toda comunidade acadêmica. 'Enquanto descanso carrego pedras'....

Amanhã vamos buscar Lívia em Rio Claro; seguimos a Campinas na terça feira e embarcamos na quarta feira. Que saudades da 'netaiada'... e dos meus filhos, lógico! E de viajar para o país mais controverso da atualidade, os Estados Unidos. Como é portentosa aquela terra; tão patente suas contradições! Como o Brasil, há 'diferentes' Estados Unidos; é de uma complexidade sem limites. Vamos apreciar algumas 'janelas' de sua cultura e riqueza, mas nunca teremos um bom painel do que é aquela terra, inclusive pelas distorções ditadas pela mídia e pela imensa (e algo tendenciosa) produção cultural (notadamente os filmes) dos americanos. 

Nas duas vezes que lá estive anteriormente sempre fui muito bem tratado e tive a melhor das impressões. Dois de meus quatro filhos e três de meus quatro netos vivem muito bem lá, amam aquela terra e, quem sabe, eu também não vá para lá no futuro? Mando notícias de lá nas próximas 3 semanas... Não aprecio viajar de avião; cansativo e 'aborrecente', mas Deus está soberanamente no comando e tudo ocorre segundo Sua vontade...