A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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domingo, 4 de fevereiro de 2024

Quase carnaval... e mais alguns apotegmas (4)

Foto obtida de
 https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm 

1. Carnaval está chegando... Acho bom sempre porque o Brasil parece que só "engrena" depois dos festejos do Rei Momo. Conforme comentei aqui no passado, eu nunca liguei para tais celebrações - fui a uns 'bailes' quando era jovem, mas era tanta gente fumando e bebendo que nunca mais frequentei algo parecido. E ficar a noite toda acordado, não é bom para a saúde... Gostava de ver os desfiles das Escolas de Samba na TV ou nas ruas, mas acho que todo ano é muito parecido, então... E agora com os doramas, prefiro curtir filmes e séries ou ficar lendo no meu Kindle.

2. Gosto muito da língua portuguesa, como sempre comento. Ela é melodiosa e tem nuances fantásticas para nossa interpretação. Nossa cultura forneceu um brilho adicional ao idioma lusitano que  só poderia advir da soma de várias etnias e povos que aqui se mesclaram. Todo dia descubro termos novos, e alguns até anoto tendo em vista sua peculiaridade! E o mais bacana é que a Amazon fornece muitos livros ótimos, com preços baixos, para a gente curtir. Tenho comprado muitas obras da literatura nacional - quem não tira o chapéu para Machado de Assis? - e também em inglês, inclusive alguns clássicos. 

3. Agora provecto cidadão, costumei tirar soneca, como já comentei aqui em outras postagens. Entre outras benesses, é a mais barata e salutar. Se não consigo dormir, só de 'desacelerar' depois do almoço já é bom, e refletir sobre nossas atividades realizadas ou planejadas sempre é apropriado. Quando jovem não gostava de ficar na cama, hoje 'adoro'. Coloco uma playlist de smooth jazz na caixa Alexa (Amazon) e fico absorto, caindo logo no mais das vezes em sono reparador. Recomendo!

4. Volto a comentar um assunto que todo dia vem à baila: muito tem-se falado sobre a tal Inteligência Artificial - que de inteligente não tem muito ainda... Tenho compilado diversos artigos de jornais e revistas e arquivado numa pasta do Google Drive. Alguns livros já começam a surgir ali e lá. 'Revolução' prometida para breve futuro, principalmente para as empresas. Estou cético quanto a isso. A Humanidade em grande parte não domina nem a linguagem nem a Matemática, estando pobre ainda na discussão da eticidade do viver. Sou descrente quanto à sua evolução apropriada, da implementação e uso desta ferramenta, se nem o básico ainda dominamos... Talvez este recurso vá, como de costume, ajudar ainda mais quem tem recursos para a adquirir. Resultado... aumentará ainda mais o interregno entre os pobres e ricos. Quem viver, verá.

5. Mais alguns ditados da minha coleção. Quando colecionar 365, vou perpetrar uma obra tipo "devocionário', comentando cada um por dia, para ser lido como um elixir matinal contra o marasmo da vida... ou um antídoto contra a preguiça mental!

O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.

(Aristóteles)


O silêncio é um amigo que nunca trai.

(Confúcio)


Mentir é feito com palavras e também com silêncio.

(Adrienne Rich)


Amor é uma parte coragem, uma parte escolha e uma parte sorte.

(A. Howard)


Coragem é o preço que a vida exige em troca de paz.

(Amélia Earhart, pioneira da aviação americana)


Não revire o passado, ele é pesado para todos.

(Antônio Skármeta)


O senso de dignidade cresce ao se dizer não para si.

(A. J. Heschel)


O caminho com menos obstáculos é o do perdedor.

(Henry Wells)


Suportam melhor a censura os que merecem elogio.

(Alexander Pope)


O universo não precisa de nós.

(Karl Jaspers)


terça-feira, 4 de março de 2014

Carnaval...



Foto obtida agora (via Google Images) de
http://www.infoescola.com/carnaval/carnaval-do-rio-de-janeiro/

Acho que (quase...) sou deste tempo! Não gosto deste tipo de festa. As músicas carnavalescas de hoje são muito diferentes (piores!!!); existe muita exacerbação das emoções, muita bebida e violência, em especial no trânsito. Sempre arranjo coisas alternativas para fazer (agora que estou a escrever neste blog, Bilú me traz um iogurte grego para tomar; a gente fica o dia todo a paparicar um ao outro - eu faço 3 cafés por dia para ela, imagina; ela adora - também, com pó moído na hora, água de filtro, açúcar orgânico, etc. fica 'divino'!) para não ter que absorver as eventuais coisas indigestas destes festejos momescos. Mas, pensando em Ruth, é efetivamente uma bênção conviver com pessoa educada, gentil, polida e atenciosa. Coisa a cada vez mais rara.

Felizmente fui convidado por uma colega professora do UNIFAE - a Ana Salviato - a dar uma preleção, no sábado à noite, num acampamento da Igreja Presbiteriana da vizinha cidade de Aguaí. Falei sobre o fato de nossa Fé ser uma Religião do Convênio, do Pacto (Salmo 105, 8). Que Comunidade vibrante,  jovem, amiga, amorosa. O Pastor Limírio certamente tem boa parte dos créditos pela atmosfera efetivamente cristã daquela Igreja. Ficamos até tarde da noite. Mas em todos os Carnavais fico mesmo em casa, na maior parte do tempo. No domingo eu fui à tarde com Ruth na casa do amigo Júlio e esposa Flavinha; nadamos e comemos feijoada, manobrada pelo chef Paulão. 

Imagine só - lá esteve um grande artista sanjoanense, conhecido como 'Só Kaká'; grande instrumentista e vocalista, que 'tóca' qualquer música que você solicita... Quando o conheci, há muitos anos, no Restaurante 'Casarão' - aqui de são João, junto com um grupo de professores da outra universidade daqui que ministrei aulas (a Unifeob) - ele estava animando o espaço somente com um violão e fiquei extasiado! Ele é uma pessoa carismática, efetivamente. Ele fez uma jam session com o João (de São Paulo, SP), tio do Júlio, e foi demais... Um luxo! Uma tarde memorável, com gente bonita e simpática (De manhã e de noite fomos na Igreja, pois temos obrigação administrativa, além da espiritual). Mas o que fiz mesmo neste carnaval foi preparar aulas, postar material para alunos e ler... adoro ler! Ah, e escutar música também!


https://myspace.com/sokakashow

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Périplo de Carnaval

Foto obtida agora do site
http://gazetadoriopardo.com.br/vnoticias

Ontem fui ver Lívia em Rio Claro - passamos a tarde e nos divertimos bastante. Rio Claro tem tradição nos festejos momescos e a ressaca era visível no ar... O que foi especial nesta rápida passagem por lá foram dois eventos.

O primeiro foi na agência do Banco do Brasil, onde fui sacar um dinheiro nos caixas eletrônicos. Uma senhora, aflitíssima,  havia deixado cair a chave do carro numa abertura (que mal planejamento do pessoal de hardware do banco!) inusitada que há no 'frontispício' (parece apropriado aqui, como se fosse uma espécie mistura de 'frente' com 'hospício'...) do equipamento, junto aos teclados numéricos do terminal que ela estava usando. A chave ficava à vista, no chão, mas fora do alcance do usuário, no interior do mesmo. Eu me abaixei (isto fica cada vez mais difícil na minha idade...) e, com minha própria chave, puxei a dela e, com a ajuda da Lívia, levantava a aba de metal que ficava impedindo a liberação da chave. Depois de algum revolvimento, o molho de chaves liberou-se, afinal, mas tive que fazer força com a folha de metal. A senhora muito agradeceu pois, imagine, num feriado de carnaval, quem do banco a iria socorrer? Vendo que ela muito se agradecia eu perguntei (como sempre faço em situações de livramento) se ela era evangélica. Ela disse que era batista e que inclusive tinha acabado de participar da Santa Ceia. Eu então disse a ela que era irmão em Cristo, também pertencente a uma Igreja histórica, e que o que todos chamam de 'sorte' é um dos nomes da Providência, que nos provê de pessoas ou de fatos para nos livrar de sinucas ou outros desafios ou mesmo provações, ainda que no mais das vezes não o mereçamos. Nos abraçamos felizes e confortados!

O outro evento foi que revi um grande amigo, professor de ensino médio que, nos anos 70, foi dono de um pequeno curso pré-vestibular em Rio Claro, que frequentei (chamava-se 'Curso Darwin', e o amigo tinha me pedido para fazer o símbolo do curso, o que foi fácil: somente desenhei um 'C' oposto à letra 'D' e ficou uma espécie de dístico ovalado muito simples e elegante. Meu amigo nunca se esqueceu de mim por causa deste pequeno gesto...). Pessoa muito bondosa e carismática, Roberto Cerantola me presenteou com um CD de música que ele gravou (ele se dedica agora, aposentado, a animar festas e eventos com música italiana, posto que 'oriundi' - latin uriundus - como os italianos, que tem muito em Rio Claro, se referem) junto com a esposa Maria, uma afável senhorinha. Ele deu aulas muitos anos no Ensino Médio, de Biologia, se não me engano. Este amigo tem hoje 71 anos, e ainda corre nas ruas - correu muitas maratonas e provas de fundo de atletismo. Detalhe: ele não tem o braço esquerdo, perdido após um acidente doméstico, quando ainda ele era criança. Mas ficou marcado em minha mente o depoimento que ele me deu sobre o fato, logo no início de nossa longa amizade - que ele tinha subido em uma árvore, caído da mesma e ocorrido fratura exposta;  o médico não o tratou convenientemente e o membro teve que ser amputado. Mas ele nunca guardou mágoa de ninguém ou se sentia menos pessoa por causa disso: foi-lhe 'arrancado um pedaço do corpo, mas não da alma' ele dizia... E ele é desde então uma pessoa feliz, positiva, que motiva todos quanto lhe chegam perto com sua alegria e desprendimento, além dos gestos gentis, suaves, como a sua voz mansa e ritmada, emolduradas permanentemente com seus olhos azuis e sorriso constante. Como foi bom rever o amigo depois de tantos anos, na cidade que vivi de 1955 a 2004, com  alguns pequenos lapsos. 

Mais uma vez nesta época de carnaval, quantas pessoas faleceram, principalmente em acidentes nas estradas. (Na viagem de volta a São João pegamos uma chuva torrencial de tal monta que precisamos parar no acostamento com o pisca alerta ligado!)  Sobre o carnaval, não fomos, um dia que fosse, em salão ou desfile de rua; mesmo no clube de campo não fomos. Nem quando era jovem eu gostava do ajuntamento feroz que marca estas festividades, muitas vezes com álcool a rodo, emoções desenfreadas, violência e abuso, em variadas formas. (Em Novembro, a taxa de nascimento de bebês aumenta muito, ao que parece...)  Ficamos em casa, fomos à Igreja, planejamos aula; Ruth estudou e aproveitamos para agilizar nossos encargos vários. Na TV, vimos mais filmes do que o noticiário, trágico no mais das vezes, e lemos muito. 

Até o próximo carnaval...

domingo, 6 de março de 2011

08 de Março - Dia Internacional da Mulher

          Olha que foto mais linda. Apanhei-a (e digitalizei para colocar aqui...) de uma propaganda que recortei, há tempos, numa revista VEJA (da Abril Cultural). Quem souber dos direitos autorais me avise para eu colocar os créditos. Antes que as feministas (acho que quase inexiste atualmente aquelas pioneiras, referenciadas pelos machistas pela pecha de empedernidas, mas digo, aqui, das que possam achar que pretendo diminuí-las) achem que distorço a imagem da mulher, afirmo que dimensão da maternidade (mesmo que em potência) neste ser é tão esmagadora, preeminente, que determina em toda alma a forma de se aperceber a sua essência. 

          Nada mais agradável que apreciar a delicadeza, a formosura, os gestos contidos, o mistério do olhar, o olor, a inteligência, enfim - a feminilidade - em toda pessoa do belo sexo (veja as onze acepções que o adjetivo 'belo' tem, no Dicionário Aurélio - aplico-as aqui, todas, à mulheres), não importa a idade, condição ou posição. Bem, é isso que vejo, principalmente quando penso em minha mãe, em minha esposa e em minhas filhas (não nos esqueçamos de Nicolle, primeira neta...). Esta apercepção devia-nos ser natural, em que pese os valores cada vez mais decaídos desta pós-modernidade, que tendem a menosprezar o papel desta criação de Deus para a Humanidade. Eu, já afirmo que o humano que discernimos no Homem deve-se mais à mulher do que ao homem...

          Assim, rendo homenagens a todas estas mulheres especiais que cruzaram e cruzam o meu existir. Aprendo muito observando-as, e creio que é este o meu mais sedutor desafio, posto que nada mais se-me constitui tanto como um 'não-eu' quanto o modo feminino do ser que entra em contacto comigo, a partir destas doces e misteriosas, quase imponderáveis criaturas. O encontro com outros homens tem um quê de já-sabido de minha parte, posto que muitos são como pastichos, ou mesmo espelhos - repetimo-nos uns com os outros, com enfastiante regularidade... Já com a mulher nossos encontros são sempre adornados com um misto de curiosidade e desvelamento, sintoma da procura ancestral de uma 'metade' que resolva este inacabamento primevo, inerente a todos nós.

          Coloco isto tudo aqui nesta época dos, por vezes, lutulentos festejos momescos, onde se rebaixa, em muitos contextos, o que a mulher tem de mais feminino. Agradeço aos Céus vir de um lar onde os valores cristãos foram sempre a tônica, em todas as dimensões da vida social. Nos diversos meios de comunicação vemos notícias de desastres, acidentes, onde vidas jovens são ceifadas, restando a muitas mães chorarem a mais triste das dores, pela perda de filhos e filhas que deixam este mundo tão precocemente. Só sendo mulher e mãe para dimensionar a idéia de tão grande aflição. E é preciso aprender com elas como não se deixar vencer entre tamanha provação e efetivamente conseguir, como se vê tantas vezes, retomar a vida. O fato de compartilhar com Deus o milagre da doação da vida pode explicar em muito este outro verdadeiro milagre.
 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Tempos difíceis...


          Inicio com uma foto sobre flores, uma das mais belas criações de Deus, para contrabalançar o que vem abaixo... Vejam o e-mail que recebi do meu irmão Sergio (caso verídico ocorrido com nosso pai):

"
          Não sei se vocês já passaram por isso, mas aconteceu na ultima segunda feira com meu pai, que me contou a historia ontem. Como alguns de vocês sabem, ele já tem 84 anos e anda meio devagar nas ruas. Ele me contou que na segunda, no meio da tarde, ele estava passando pelo Centro de Convivência (uma das áreas centrais de Campinas, com muito movimento) quando escutou uma “explosão”, um barulho forte. Como ele já não escuta bem deve ter sido mesmo forte. 

          Ele se assustou, achando que era alguma coisa no carro mas continuou porque não sentiu nada na direção ou outra alteração no carro. Aí, um 'cara' no carro ao lado começou a buzinar e gesticular. Qdo ele abriu a janela, o indigitado elemento começou a dizer que estava saindo fumaça do carro dele. Mas como ele não viu nada,  continuou. Uns dois quarteirões à frente, nova “explosão” e ele acabou estacionando, em frente a um cartório. No mesmo momento, o mesmo motorista estacionou também ao lado dele (um Honda Civic novinho, segundo ele) dizendo para  encostar melhor para ver o que estava acontecendo, que ele poderia ajudar. Meu pai entrou de novo no carro, ligou a chave, viu que não tinha nenhuma luz de alerta ou coisa parecida e simplesmente saiu, deixando o cara lá na calçada. Até chegar em casa, nada mais aconteceu.

          Dia seguinte, velho mineiro, ele foi para a concessionária verificar o carro. Conversando com o atendente, foi informado que isso é um golpe que está ficando muito comum na cidade. O tal cara joga algo debaixo do carro no trânsito, e aí, o motorista assustado acaba caindo em um golpe. O meliante joga óleo no motor (assim que abre o capô) para gerar fumaça e corta vários fios. Desse modo, acaba “oferecendo” um conserto na hora e cobrando por isso. Disse o atendente que já teve um cidadão que pagou R$ 1.000,00 reais pelo “conserto” eficiente do carro. 

          Que desgraça não? Tá ficando realmente difícil.

 "

          Concordo, isto é resultado da ausência de Deus e da nossa essência, nossa natureza decaída. Vem coisa pior por aí...
         
          Prevenir é a melhor proteção hoje em dia!  Bom carnaval a todos...