Foto não muito distante...
1. Bilú viajou logo cedo - foi levar com a amiga Telma donativos para os Seminaristas lá de Campinas; depois iriam a um Shopping Center, etc. Fico aqui de plantão na Garage Barbershop ouvindo na TV alguns DVDs de musicais. Escuto agora Barry White (The Collection, UED0702AC) - lembra-se dele? Tinha um timbre inconfundível e fez muito sucesso no estilo de música romântica... As letras de muitas de suas músicas me tocavam fundo o coração (outra fera neste sentido era, em meu recorrente solipsismo - e ainda é - George Benson...). Boas memórias de um tempo que não volta mais. Mas que continuam fazendo parte daquilo que sou.
2. Homens são consumidores interessantes. O que já veio aqui de macho me sondar, inquirir, assuntar, inspecionar... a gente nunca sabe se passou boa impressão. O que é mais chato é que homem em geral não fala se não gostou do resultado. Diz sempre 'ficou bom...' mas a expressão facial não convence. Sim, houveram clientes honestos, sinceros, assertivos, como eu acho que mereço ser dialogado e que me comunicaram boas dicas sobre eles e a arte (complexa e desafiadora) que procuro dominar. Mas com a enorme diversidade de tipos de cabelo/barba e conceitos do que é 'belo' (de parte a parte...) tudo fica num reino muito diáfano, como se diz. Que bom que estou numa idade que não levo muito sério a mim mesmo e minhas fabulações e expectações. Na verdade, nunca fui muito aplicado neste sentido; somente agora esta inclinação ficou mais pronunciada. É que, parece, ficamos mais cônscios de nossas realizações e suas reais motivações, antigas e atuais.
3. Uma boa descoberta que fiz foi, na época da Faculdade, das idéias de Carl (Ransom) Rogers (1902-1987) sobre a centralidade da Pessoa. Continuo crendo que o encontro é um conceito fundamental para a saúde (principalmente no âmbito da Qualidade de Vida), em amplo sentido. Com este novo projeto que estou engajado aqui tive oportunidade de refrescar muitas reminiscências agradáveis. Quanta pessoa bacana aportou aqui, mandou mensagens, fez-se presente de algum modo. Esta vida constitui um certo absurdo (já comentei isso por aqui) mas enquanto 'somos' seres sociais nossa condição humana (precisamente situada) periclita se a tratamos com a erronia de 'justamente' desconsiderar esta sociabilização/sociabilidade manifesta e inerente, por mais aborrido que possa ser.
Esta nossa Educação não tem jeito mesmo... Gente, reformas extensas como esta não se resolve na 'canetada'... E digo isso não porque pertenço à área, mas porque qualquer serhumaninho sabe que é empreitada destinada ao fracasso, do modo como está sendo desenhada! Sem discussão, sem debate com todos os envolvidos! Estes políticos, ô classe abestada, como diz o Tiririca... Quem viver, verá.