A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

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sábado, 26 de setembro de 2015

Que fazer...

figura obtida agora (via Google Images) de
http://www.campusghanta.com/latest/how-to-survive-something-boring

Estamos (bem, Bilú só chega amanhã... Ela foi num Congresso da Igreja) no apartamento dos pais, em visita. Meu velho descobriu entupimentos em veias importantes e vai colocar stents na terça feira. A gente veio dar uma força e rever os irmãos. Aproveitei e fui conhecer a sede dos Gideões ontem, e fiz lá umas compras. Que privilégio poder privar com pessoas especiais, unidas em um objetivo tão elevado. Gostaria de trabalhar lá; creio que o ambiente é muito especial - pelo menos foi o que eu respirei no pouco tempo que lá estive. Fui a pé mesmo, gosto de andar e não temi a longa distância. Gosto de ir vendo a paisagem. E não é que a sede dos Gideões fica ao lado da Clinica de Stress da famosa Professora Dra. Marilda Novaes Lipp? Esta conhecida Psicóloga foi uma das minhas docentes no programa de Doutorado que eu fiz na PUC-Campinas. Na época ela me convidou para dar orientação; me senti honrado com a delicadeza dela, mas minha temática era bem outra, mas se fosse estudar o tema do estresse, seria a melhor opção, sem dúvida. Que profissional!! Grata memória.

Mas o tédio que me caracteriza há tempos é com esta situação pós-moderna de violência e falta de caráter por parte das pessoas. Li ontem uma crônica do novel colunista do jornal Folha de São Paulo Leonardo Padura sobre a 'licença' que certos esportistas tem atualmente para burlar a ética. Eu já acho que a coisa não se restringe mais ao campo esportivo, mas a todas as áreas, posto que é uma marca destes tempos. Seremos conhecidos no futuro pelo mau-caratismo desenfreado e desabrido. Não é mais feio ou censurável ser aético (sobre o uso do termo, veja por favor http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3593856 ). É a minha maior fonte de stress atualmente. Já comentei que a educação que recebi dos meus pais faz-me ficar, ao fim e ao cabo, chocado demais com as condutas periféricas. Quer ver? Desisti de combinar serviço com pedreiros e assemelhados. Ôo pessoal 'enrolado'; prometem na cara dura e nem aparecem! Sinto-me um idiota por confiar na palavra deles. Fico imaginando ser indenizado se gravasse a promessa solene que estes cascateiros fazem (pelo telefone ou vis-à-vis mesmo) e os acossasse com um processo judicial. Outro dia marquei hora com um mecânico especialista em eletricidade para fazer um serviço no meu bólide (meus amigos sabem que falo do meu querido Fusca) e quando chego lá, haviam 3 carros na minha frente! E vou dar um sopapo no mau profissional, que é o que ele merecia? Aí viro eu o culpado - violento e tal, e ainda por cima bem maior que o outro etc. Duvido se antigamente ele faria isso... Por medo ou por ser efetivamente ético/educado, coisa que a cada dia mais se perde pelo poviléu.

Mas o ápice desta falta de ética em nossos tempos aqui em brazólia são as falcatruas dos políticos e dirigentes democraticamente eleitos, coisa pela qual seremos lembrados por todas as futuras gerações. Não sei se um dia sairemos desta enrascada, mas que desanima, desanima! Lembro-me agora que há mais de dez anos meu amigo José Márcio já me dizia que Brasília tinha virado um balcão de negócios!

Para equilibrar nossa mente e não sucumbir, só procurando pessoas que comungam de nossos valores. Tenho encontrado lenitivo no Asilo, no Lions, no trabalho do Gideões. A leitura de boas obras sempre é seguro refúgio também, a Bíblia principalmente. Gosto de diariamente realizar meus estudos, e uso para isso 3 ou 4 devocionários (a editora Ultimato tem ótimos - www.ultimato.com.br - comprei lá um com textos selecionados de Martinho Lutero que é ótimo!), além das Institutas da Religião Cristã, de Calvino. Tenho relido também a Hermenêutica de Hans-Georg Gadamer (Os dois volumes de  Verdade e Método, sua obra-prima), que empreguei na minha Tese, e matado as saudades. Quanto esclarecimento!



Mas creio que o que nos faz de certo modo macambúzios com nosso entorno é a saúde que, mais e mais (dado o processo de envelhecimento),  se mostra fragilizada e comprometida. Isto nos tira o foco e o enlevo da vida, certamente. E só vejo duas estratégias possíveis para minimizar a inexorabilidade da tendência: boa alimentação e atividade física.  

Amanhã Bilú chega (que saudades da baxinha!) e iremos passear no Shopping Center, que é a praia dos paulistas. Vamos, no Iguatemí, visitar a Livraria Saraiva, que é uma espécie de paraíso para mim, e ver as novidades. Pelo menos isso! 


quarta-feira, 27 de março de 2013

Boring...

fotinho obtida agora (via Google Images) de
http://funny-pictures-lol.com/181/boring-baby


Acabo de vir agora da caixa de correio... e nada; passo algumas vezes por dia por lá, para não encontrar a correspondência que nunca chega. Meus dias são sempre os mesmos; rotina boa de se viver! Creio que quando se consegue tudo na vida ficamos procurando sentido nas coisas em si insignificantes. As pessoas são sempre as mesmas, encantadoramente cansativas, mas precisamos do contubérnio - quem, em sã consciência, o evita?

Mas ontem recebemos aqui em casa diversas pessoas que não conheço bem, e foram poucas horas divertidas. Adoro crianças - quanto mais velho fico, mais penso que deveria ter passado minha vida toda a maior parte do tempo com elas. As minhas, eu curti bastante, mas já há muito foram tiradas de mim; que fazer. As lembranças ninguém surrupia, felizmente. Crianças não tem preocupação em te agradar, como se sabe; são honestas e diretas em seus sentimentos, por isso nos são tão preciosas. O mundo adulto é muito cruel, falso e acabrunhador. Já se disse que quanto mais conhecemos as pessoas, mais amamos os animais. Nunca pensei que isto seria tão exato!

O que me salva são as leituras, boas leituras. Como o reino das palavras me seduz, e isto há muito tempo. Enlevo-me facilmente pelas páginas de um conto ou uma análise arguta, ou em um texto clássico dos grandes literatos, em especial os cristãos medievais ou, mais especialmente, da Reforma. Gosto da sonoridade dos vocábulos, do signo e significado - será maluquice? (considere aqui a acepção '4' do Dicionário Houaiss Eletrônico, por favor) Mas o que me tem salvo realmente é a Religião. Ter encontrado Deus foi o divisor de águas; sim, Aquele que nos faz desistir de ficar a todo tempo procurando sucedâneos para nossas impossibilidades existenciais.
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Anoto tudo em papel, pois a memória anda fraca, e não é de hoje (também, aproximo-me dos 60...); o mais hílare é que esqueço onde os guardei, deixei - que júbilo quando os encontro.  É muita coisa para darmos conta - esta pós-modernidade está ficando muito chata. Digo a Bilú todo dia que exultarei quando não precisar mais de tablet, computador, celular smartphone, carro, e outras 'conveniências' - e o pior é que nos perguntamos como os antigos viviam sem tudo isso... viviam muito melhor!!!
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Vou preparar aulas agora, para alunos que não se interessam (alguns, não todos, felizmente, mas parece que estes são que nos apoquentam mais...) e ficar depois 'arrependido' se minha lógica em denunciar o descalabro os deixam chateados... ô nevrose! Às vezes penso se deveria ser como muitos de meus colegas que não se importam com a formação cidadã dos alunos, mas já confessei aos meus educandos - não consigo ser diferente em sala de aula depois que vivenciei tantos gigantes nas aulas de Pedagogia, há tempos atrás... Vejo-os como meus colegas, daqui a alguns anos, e quero olhá-los de frente; o ser que sou hoje no trato com eles  desejo se-lo depois também.  Ministrar aulas é missão, e pretendo levar isso com honra até o fim, ainda que incompreendido e, por vezes, caluniado. Perto do que Cristo passou, isto não é nada; eu nem deveria anotar isso...
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Que coisa... saiu o sol agora, timidamente, após quase 3 dias de copiosa chuva. Adoro chuva; quem passa temporada na zona rural, no ramo do agronegócio, sabe como é preciosa a água, em todos os sentidos! Mas tudo o que é demais desacoroçoa qualquer vivente. Mas são as "águas de março"; nossas orações para aquele pessoal que mora em situação de risco, nas encostas ou nas baixadas que se inundam ano após ano... É muito triste ver todo dia no noticiário da TV o pessoal tirando água barrrenta de suas casas. 'Só por Deus' mesmo.