A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Pulcritude...

Às vezes fuço na web visando destrinçar a trama 'infinita' que se criou digitalmente, e isto em tão pouco tempo... Agora à pouco coloquei o termo 'pulcritude' no Google Images, e você não imagina a baralhada de imagens que se reúne ali, sem qualquer nexo entre elas, o que se poderia esperar a partir da palavra-chave. Não consigo atinar o critério da ferramenta!

Isto ilustra nossos tempos, sem dúvida, amálgama que define toda e qualquer existência. Já discuti isso aqui; fico a pensar como o jovem se posiciona frente tal mixórdia de polifacetadas dimensões e graus, sem falar nos gêneros... Sabe qual foi a chave para eu conseguir decifrar meu mundo? Sim, pois eu apanhei o começo de toda esta profusão de dados, informações, opiniões, ensinamentos e 'ensinamentos', orientações e disposições que assolam o vivente a cada segundo, sem manual de instruções... A chave foi precisamente estudar a Linguagem

Se tudo passa pela palavra, é ela a chave para decifrar o mundo, pois os horizontes que se formam a cada inspeção, a cada constatação, a cada interpretação - passos prévios a cada compreensão do que é - só podem ser discernidos apropriadamente se dominamos a ferramenta da palavra. 'Dominar' aqui é uma aproximação, pois não sei se conseguimos isso efetivamente. Talvez seja uma espécie de ilusão, uma quimera. Iniciei cedo na tarefa, seduzido pelas primeiras letras, e sou até hoje sôfrego leitor, e isto de todo tipo de texto - quem não se apaixona pela Literatura? Aprendi até, ao longo do caminho (principalmente no estudo da Hermenêutica - meu mestre foi Hans-Georg Gadamer), que cada um de nós pode ser considerado um tipo de 'texto', imagina!

Mas consigo 'respirar' hoje em dia, sem me deixar afogar por tanta coisa que me é despejada, ininterruptamente. Consigo identificar jogos de linguagem, suas figuras, as enunciações dos variegados discursos, as implicações e as possibilidades de entendimento. Já é algo que me acalma, e sempre me municia, a linguisticidade, de estratégias para realizar a compreensão. Quer um conselho? Aproxime-se da Palavra! 

Só para ilustrar: normalmente coloco uma figura no exórdio dos meus posts, mas desta vez nada coloquei - somente o título. Não defini o termo pulcritude, que não é de uso comum (e até não muito êufono, eufônico, convenhamos...). Aqueles que me acompanharam até aqui sem decifrar de imediato o termo, tiveram uma compreensão. Quem procurou, antes de tudo, o que significa o termo, terá outra compreensão de tudo aqui, pois creio que uma figura ou palavra ajuda a formar um entendimento prévio, e qualquer coisa que eu colocasse figurativamente como proêmio agiria para 'endereçar' as possibilidades de entendimento, concorda? Pois então... a figura agiria como um texto (complexo, denso, como certos termos...) para o entendimento prévio do que veio a seguir. É o mesmo que colocar um termo, desconhecido ou não. É isso. Fica o desafio.

domingo, 28 de julho de 2013

Domingão...


foto obtida agora (via Google Images) de
http://www.backtotheroots.com/blog/53

Imaginem que nesta semana tivemos muitas montanhas aqui no Brazil parecidas com esta acima retratada... Incrível, mas nevou em muitas cidades do sul - saiu nos jornais e tudo o mais... não precisamos ir mais para o exterior para ver neve... Felizmente a frente fria já amainou e o tempo volta a ser mais palatável.

Ligo a Tv agora à tarde e coloco o computador no colo para escrever no blog, ao mesmo tempo que vejo o jogo de futebol – estou curioso para ver como meu time vai atuar nesta sua desastrosa temporada. Coisa chata nosso time perder partida após partida, e “ninguém toma providência”!! Mas não sou do tipo fanático que sai perpetrando sandices porque nossa agremiação esportiva favorita vai mal... Paciência!

Ruth está a preparar uma carne assada e pede minha opinião – degustando... – de vez em quando para ver se o petisco está ‘no ponto’. Lombo de porco na cerveja, que delícia!! Depois de peixe, é a carne que mais aprecio.

Estou meio preguiçoso para escrever nestas ‘férias’, não sei bem o porquê. Não faltam ideias ou observações a refletir. Minha cabeça anda à mil; vejo cotidianamente coisas que merecem ser reportadas, mas o enfado é medonho, como já reportei aqui. Quando ando pela cidade, coisa que faço agora quase todo dia (pois moro atualmente no centro, numa gostosa vivenda), fico pensando em diversos temas que mereceriam uma crônica aqui, mas confesso que quando chego em casa não me lembro muito do que concebi na caminhada: é a idade ou um possível processo degenerativo...mas não me preocupo muito com isso; aprendi a receber toda Providência como um privilégio dos céus, não importa a valoração que se possa dar. Passo meus dias em feliz submissão ao meu Pai Celestial, soberano e misericordioso.

Hoje cedo após acordar fiquei matutando antes de levantar para fazer o café matinal. Os sonhos que tenho são muito curiosos: sempre ajo de modo diverso a que sou no dia-a-dia; não vou comentar detalhes para não dar munição aos freudianos de plantão... Mas o misturado de cenas e temas que ocorrem é intrigante nesta atividade neural – coisas do passado mesclam-se com coisas que vi ou vivi no dia em curso e por vezes com coisas que ainda vão acontecer... muito maluco tudo isso. Mas o que quero apontar é que eu não me deixo abalar por estes sonhos, mas outra pessoa, que se deixa impressionar ou não consegue atinar os porquês destas ‘mensagens’ oníricas, pode-se abater ou desanimar, mesmo desesperar. Existem ‘especialistas’ em interpretar sonhos, e certas ‘compreensões’ são bem risíveis; não sei de onde tiram tanta imaginação, e vemos que estas pessoas nunca estudaram nada de linguagem, teoria da narrativa ou semiótica.

De qualquer modo vamos encerrar o dia e iniciar a semana indo à Igreja, para o culto dominical – recarregar as baterias, significar, reequilibrar, louvar, agradecer. Coisa boa de se esperar para o fim da jornada – abarca para mim muito dos existenciais que valem a pena vivenciar. O resto é relativo!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Frio e chuva

Foto obtida (via Google Images) de:
http://oddessey2000.com/index.php?/archives/2355-rainy-day.html
(um blog familiar interessante...)

Você acredita que um dia frio e chuvoso assim me anima a escrever, a sair e até a me exercitar? É que tenho lindas lembranças dos tempos em que eu treinava atletismo (lançamento de disco) no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, nos idos de 1970, 1971, 1972, e sempre que ia (de trem) à capital estava um tempo nublado, chuvoso, frio - que delícia!

Mas agora aqui em São João o tempo está assim. Gosto de ficar olhando para fora, vendo na rua as pessoas passarem, os carros, os animais tomando chuva - quantas estórias, e eu aqui assistindo ou fazendo parte da cena, de certo modo. A vida é muito breve mesmo; vivemos um átimo, um estalar de dedos!

Metade das 'férias' já se foi. Ruth arranja 'coisa' para a gente fazer quase todo dia (hoje à noite vamos nuns amigos muito queridos da Igreja), e eu vou preparando as aulas, fazendo barba no Asilo, colocando a leitura em dia, visitando a parentela, passeando de motocicleta.

Minha vida foi feita de muitas mudanças radicais - ainda hoje, que começo a me sentir velho, sinto vontade de mudar radicalmente, sei lá; mas agora não é mais possível. Mudanças extremas talvez só quando aposentar. Já não se tem atualmente muito espaço para se aventurar, mesmo com planejamento. O mundo mudou demais para mim. Está tudo muito 'acelerado'; a gente não acompanha mais as alterações - vamos 'levando', ao que parece. Difícil manter a criticismo nesta borrasca toda. Somente a religião nos mantém firme...

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Retorno de sobrinho: festa familiar...

Liv e eu (corujíssimo...)

Sábado fomos a Campinas - comemoramos domingo a volta do sobrinho Ivo, filho do meu irmão Sérgio e da Marli Elisete de um período de estudos (intercâmbio) na Alemanha. Como sempre, churrasco a cargo de nosso cordon-bleu, Neirobert, marido de Lúcia. Ruth e eu apanhamos Lívia em Rio Claro antes, e ela vai passar umas semanas destas férias com a gente aqui em São João.  Vejam como está linda minha menina - já está mais alta que Bilú, e muito charmosa. Fico zoando com ela o tempo todo... Ela tem paciência comigo, decididamente! Voltamos hoje a São João, pois temos Reunião de Oração, visitas, trabalhos e planos a executar por aqui; segundo semestre se avizinha...

Em Campinas vi a notícia (no Globo News!!) que aqui tinha ocorrido pavoroso acidente automobilístico, ocasionado por 2 jovens alcoolizados que estavam fazendo 'racha' com suas respectivas caminhonetes a 170Km/h terminando, com esta imprudência (eu diria intuito criminoso) por assassinar 2 pessoas, na nova estrada que corta a cidade. Que tragédia para tantas pessoas. O chato é que parece que são, os rapazes, de famílias de certa posse, o que nos faz imaginar que talvez nem cumpram pena pelo quase premeditado assassínio. Tem dias que a TV nos desanima! Triste viver neste brazil...

O Ivo é o jovem de camiseta branca, à frente, quase no centro da 
foto, com sua querida irmã Paula apoiada em seu ombro.
O Neirobert é o sorridente de camiseta vermelha,
todo orgulhoso com a pequena neta Talita, esta que está ao lado
da esposa (minha querida mana) Lúcia, os únicos sentados 
(meus pais estão ao lado de Lúcia).
Sérgio e Marli estão na extrema direita da foto.
Eu e Bilú na extrema esquerda (nada de política...)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Lapso e férias, digo, 'recesso'...

Leo (maridão da Valéria, pai da Mariana) e eu,
 responsáveis pela pipoca na Festa Junina do Lar São José,
asilo aqui de São João da Boa Vista onde já fiz
trabalhos de orientação de estagiários

Nóooossa, fazia tempo que eu não escrevia aqui, sorry! Acho que ninguém sentiu muita falta; ninguém reclamou, nem fez 'manifestação'... Mas estou de férias ou, como se diz, em 'recesso', pois minha universidade não trabalha em julhos - digo recesso entre aspas, pois nem todas as atividades estão paralisadas nesta Autarquia, somente as didáticas ligadas ao ensino-aprendizagem em sala de aula.

Mas quantas coisas aconteceram ultimamente... Além de certo enfado de minha parte (será uma espécie de sintoma das mudanças de temperamento que advém com a idade??) a sucessão de coisas me deixou aturdido. A mais acachapante foi o movimento, felizmente já amainado, das tais 'manifestações'. Li montes e montes de coisas sobre ela nos diversos meios impressos de comunicação, além da massacrante onipresença em todos os canais de TV. Tive a tentação de expor aqui neste espaço meus pensamentos, mas ia seguramente como que perpetrar uma espécie de pastiche, então desisti. Na verdade, foi o momento da emergência (uma conduta bem exemplar de nossas soeiras...), da eclosão de inúmeros entendidos e 'especialistas', a conceder entrevista, postar textos e comentários em todos os meios possíveis, tentando elucidar tal fenômeno, em todos os seus matizes sociológicos, antropológicos, psicológicos, econômicos, lúdicos, religiosos etc. ... um sufoco!! Muita coisa interessante, mas também muita bobagem foi dita; foi a festa dos jornalistas e analistas de plantão. Abusando do lugar-comum, seria cômico se não fosse trágico.

Guardei diversos recortes de jornais e revistas para relembrar um tanto da atmosfera de tais fatos, no futuro (tenho este costume; existem guardados preciosos no meu porão, tudo organizado em pastas suspensas nos meus arquivos...) quando estiver aposentado. Gosto de re-meditar certos acontecimentos, principalmente depois que a poeira já baixou bem. 

Gostaria de recomendar a leitura de um dos textos mais lúcidos e elucidativos destas coisas todas, curiosamente oriunda de um poeta (que admiro), o Ferreira Gullar. Em sua coluna aos domingos no Jornal Folha de São Paulo, no caderno Ilustrada (ano 93 nro. 30.769, 30 de junho de 2013, página E-10), publicou o texto "A vez do povo desorganizado", que recomendo  a leitura. Entre no site do jornal  www.folha.uol.com.br   e pesquise o autor; verás o texto fácil-fácil...

Semana gostosa - torneiro de Sumô rolando (quinze dias de curtição garantida!), novo disco do Black Sabbath no toca-disco (crédo, ia escrever vitrola - ainda tem no dicionário, sim!) mas acho que seria demais - estou velho, mas tenho que cuidar do que escrevo...