A V I S O


I am a Freemason and a member of both the regular, recognized ARLS Presidente Roosevelt 75 (São João da Boa Vista, SP) and the GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, Brazil. However, unless otherwise attributed, the opinions expressed in this blog are my own, or of others expressing theirs by posting comments. I do not in any way represent the official positions of my lodge or Grand Lodge, any associated organization of which I may or may not be a member, or the fraternity of Freemasonry as a whole.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

São João ao entardecer...


Serra da Mantiqueira, vista de São João
Foto por Lucas V. Dutra

 Veja que foto linda; tirei do apartamento da amiga Lígia (Marília a conhece) ontem mesmo, ao entardecer - por volta das 19 horas aproximadamente. À direita temos a Igreja do Perpétuo Socorro iluminada pelos últimos resquícios de sol. Quando o astro rei já se tinha posto, tirei a imagem de baixo, apanhando a cena um pouco abaixo e à esquerda, do bairro onde fica o prédio. Imagine que tirei a foto com meu celular Samsung S3 Mini, uma máquina bem suficiente para a gente se entreter... Ficou razoável, não? Clique duas vezes nestas imagens que ficarão bem maiores em sua tela.


Quando vim morar por estas plagas me chamou muito a atenção as paisagens, uma mais linda que a outra, diferente da outra cidade que amei, Rio Claro. Esta é por demais plana, e sem árvores, coisa que aqui temos bastante.

Já comentei aqui que quanto mais velho fico, mais presto atenção ao meio físico e sua arquitetura, e menos nas pessoas que estão, a cada vez, mais cansativas, nestes últimos tempos. A única parcela da população que ainda me enleva são os idosos - por quem sempre me senti atraído. Gosto muito de crianças, especialmente bebês, mas idosos é tudo de bom, e isso sei desde petiz. Eles tinham muita paciência comigo, especialmente meu avô materno, que me acompanhava nos meus tratamentos de vista, em São Paulo. Que saudade. Pena que ele se foi tão cedo! Tenho sentido muita alegria nas terças e sábados ao trabalhar no Asilo - ontem até ajudei a alimentar um deles. Impossível não sentir carinho por eles; imagino meus pais e talvez eu mesmo, daqui a alguns anos. 

Escrevi aos meus filhos outro dia; somente um deles me telefonou. Ruim ficar sem notícias, mas que fazer - as distâncias são enormes, e eles tem seus afazeres que, acredito, se avolumam, principalmente àqueles que se tornaram genitores. Quem sabe quando eu ficar bem velho eles encontrem um tempinho a mais para mim (espero ainda estar por aqui...). Tenho sentido inveja dos que vão morrendo - desejo estar com o meu Criador um dia, e quanto mais cedo melhor, poderia se pensar, mas vou aproveitar bem o resto do meu tempo por aqui - é o meu dever. Não que eu não seja aquinhoado pelo destino - sou muito abençoado! É que eu já consegui tudo o que importa nesta vida, e o que vier é ainda mais benção de Deus. A maior graça dos Céus realmente foram meus pais e os irmãos, e agora a Ruth. Mas o maior dom foi o chamado imerecido de Deus, e o sacrifício expiatório do nosso Mestre. Sou muito grato. É a esperança o que me mantém vivo. A paz não tem preço. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Muita coisa estas semanas...

Supernova
(obtido agora  - via Google Images -  de
http://www.supamadi.net/supernova-wallpaper/)
Gosto muito deste tipo de imagens!

Estas ultimas semanas foram atípicas: estive absorto na finalização de um projeto de pesquisa que postei em uma agência federal de financiamento de investigações científicas, e iniciei a proposição do mesmo em outro site, agora de agência estadual - mas muito mais burocratizado o processo. Vai demorar mais ainda providenciar tudo o que eles querem; que fazer, é brazólia. Quem sabe um deles 'gosta' do meu projeto - é sobre idosos, temática do grupo de pesquisa (GP-CNPq) que inaugurei. Já coloquei o endereço do mesmo aqui, mas repito para quem não visitou ainda... : 
(lembre-se: está ainda em construção...)

Chuva agora (e quase toda semana)... Quinze dias atrás meu carro estava no conserto - peguei várias chuvas, de moto ou a pé... Foi muito legal, traz boas lembranças! Pelo menos tudo o que tenho que fazer é aqui no centro da cidade, onde moro, e a cada vez acho que foi uma das melhores decisões que tomamos nos últimos tempos... Esta cidade é muito bonita, e o povo mais agradável que a média. Mas penso que o trânsito começa a ficar chato nas horas de 'pico'... Que fazer, é o progresso - muitas pessoas conseguem comprar um carrinho hoje em dia (quantas lojas de carro existem em São João, sinal de riqueza); o chato é que fazem tudo embarcado nos bólidos, sendo que algumas coisas poderiam fazer a pé. Nossa população logo será como os Estados Unidos, com boa parcela da população quase obesa...

Noutra semana Bilú precisou ir à capital do estado por dois dias, socorrer uma sobrinha que quebrou a perna em dois lugares - foi treinar o pessoal da familia a fazer alguns procedimentos fisioterápicos básicos, de modo a minimizar os efeitos do acidente. Faz falta a guria; a gente está por demais acostumado! Que coisa; mas é mesmo ruim viver sem a pessoa que se ama... E a preocupação, pois a metrópole está perigosa e violenta.

Mandei a bicicleta ergométrica-like tipo 'eliptical' para a revisão, e ficou uma 'sêda', como se diz em minha terra. É um modelo alemão, que ganhei da mana Lia - ela trouxe da Alemanha quando voltou de sua estada lá (morou por longos anos). Não se pode ficar sem ginástica, ainda mais agora que beiro os 60 anos... Mas tenho agora uma rotina legal - ginástica por volta das 11 e 30h, depois tomo sol (pelo menos 10 minutos), em seguida banho e almoço, preparando para a jornada da tarde e noite... Gosto de ficar assim, meio enredado, quase entrechado.

Descobri recentemente que tive um desabamento do arco plantar. Não, nada grave, só  é desconfortável, devido ao peso da idade - fadiga de material, acho eu. Às vezes me acode uma bengala (para horror de Ruth - não sei porque o preconceito - acho isso certo charme); tenho uma há anos, que comprei quando machuquei os tornozelos. Quando era criança, usei palmilhas para corrigir pé plano (vulgo 'pé chato') e agora voltei a ter o problema (bem, mais no pé direito, mas acho que o esquerdo também vai pelo mesmo caminho), o que determina dores desagradáveis (principalmente ao caminhar), pé inchado, enfado... Terei que usar palmilhas de novo, olhe só!! Mas é muita bênção viver numa época onde tudo (quase tudo) se resolve sem grandes 'dramas'.

Calor demais estes dias, imaginem quando chegar o verão - em janeiro e fevereiro. Penso em comprar um ar condicionado para colocar pelo menos no quarto de dormir. Só o ventilador não está funcionando... Que clima chato; se ainda fosse à beira-mar -  aí se pode sempre sentar e tomar um refresco, um chopp com os amigos e jogar conversa fora. Aqui a graça não é a mesma.

Hoje cedo fui dar palestra num 'acapamento' de jovens da igreja - digo acampamento com aspas porque foi dentro do prédio da Igreja. É muito gostoso trabalhar para Jesus. Eu adiantei a barbearia no Asilo ontem e pude hoje até almoçar por lá na Vila Brasil, um frango com macarrão muito apetitoso, preparado pela mestre-cuca Juvelina. A fraternidade das irmãs e irmãos realizando as tarefas é algo que não tem preço. E a moçadinha é ótima, educada e atenciosa.

Novas mudanças na carreira docente - terei menos aulas e farei mais pesquisa... É o que eu sempre quis, e agora parece que terei este espaço, com a mudança da Reitoria. Estes que entraram tem uma visão mais progressista em termos de Academia, sem dúvida. E vislumbro uma janela de oportunidade - como as aulas que ministro, são coisas 'aborrecentes', que muitos desdenham. Bom para mim.

Salmo 40: 8
Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu;
 sim, a tua lei está dentro do meu coração.